terça-feira, 25 de agosto de 2020
Datena rebate declaração de Bolsonaro sobre jornalistas: “Bundão é o senhor”.
O apresentador José Luiz Datena, do Brasil Urgente, da TV Band, rebateu declaração do presidente Jair Bolsonaro, que disse mais cedo nesta segunda-feira (24) que jornalista “bundão” tem chance menor de sobreviver à covid-19.
MENINO TRAQUINO: "Flávio Bolsonaro fez retiradas em conta da loja de chocolates no mesmo dia em que a conta recebeu depósitos suspeitos"
Uma análise dos extratos bancários da quebra de sigilo da loja de chocolates do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) mostra que o parlamentar fez retiradas, como sócio, nos mesmos dias em que a franquia recebeu depósitos em dinheiro vivo.
Os documentos revelam as operações – dia a dia – de entradas e saídas na conta bancária da loja de chocolate. O Jornal Nacional cruzou os dados e encontrou coincidência nos valores.
Em várias datas, Flávio Bolsonaro, como sócio da loja, fez retiradas de valores assim que a franquia recebia depósitos fracionados em dinheiro. Na maioria das vezes, os valores eram “redondos”. Essas entradas e retiradas têm valores bem parecidos:
- Nos dias 25 e 26 de janeiro de 2016, a loja recebeu 12 depósitos fracionados, 6 com o mesmo valor cada, R$ 3 mil em dinheiro. O valor total depositado foi de R$ 25.559. No dia 27 do mesmo ano, Flávio fez uma transferência da conta da loja pra conta pessoal dele de R$ 25.555.
- Em 21 de novembro de 2017, foram depositados na franquia R$ 24.566 em dinheiro. Dos 11 depósitos fracionados, 8 têm valores redondos que somam R$ 20 mil. No mesmo dia, Flávio fez uma transferência da loja pra ele de R$ 20 mil.
- Em 18 de dezembro de 2017, a franquia de chocolate recebeu R$ 35.724 em dinheiro. Foram 11 depósitos de valor redondo – 10 de R$ 3 mil e 1 de R$ 1 mil. Todos juntos somam R$ 31 mil. No mesmo dia, Flávio tirou da loja e transferiu pra conta dele R$ 30 mil.
O cruzamento indica uma movimentação que está na mira do Ministério Público. Os promotores indicam uma relação direta entre as contas bancárias de Flávio e o esquema ilegal da “rachadinha” – quando funcionários do gabinete devolvem parte dos salários pagos com dinheiro público.
Para o MP, o dinheiro seria o mesmo. Além disso, a franquia, segundo promotores, foi usada como uma “conta de passagem”.
O Ministério Público aponta também a coincidência dos depósitos em dinheiro na loja no mesmo período em que o ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, arrecadava parte dos salários dos assessores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no esquema da “rachadinha”.
Também de acordo com o MP, esses “créditos espúrios” retornavam pra Flávio como lucros fictícios, com a finalidade de lavar dinheiro de crimes antecedentes.
A quebra do sigilo, com autorização da Justiça, mostra que Flávio Bolsonaro fez 54 transferências de dinheiro da franquia para a conta dele. O MP diz que é retirada de lucro. Entre 27 de março de 2015 e 30 de novembro de 2018, foram R$ 978.225.
A defesa do senador Flávio Bolsonaro nega qualquer irregularidade nas contas do senador e afirma que todas as informações sobre o caso já foram prestadas ao Ministério Público.
Foto reproduzida da Internet
Blog do Barbosa
Depois do sumiço temporário, advogado da família Bolsonaro promete voltar ao ataque
Frederick Wassef foi obrigado a submergir, mas garante que seus dias de sumiço estão contados. O ex-advogado de Jair e Flávio Bolsonaro tem dito que continua sob ataque e que desaparecer não serviu para nada. Wassef promete voltar aos holofotes em breve para “se defender” e, também, atacar. Suas manifestações recentes foram feitas apenas por meio de notas.
Os alvos continuam sendo os mesmos, como a advogada de Bolsonaro, Karina Kufa. Wassef atribui a ela o vazamento para a imprensa dos pagamentos que ele recebeu da JBS. A Procuradoria-Geral da República abriu uma investigação sobre o caso.
A apuração foi solicitada após a revista Crusoé revelar que Wassef teria recebido R$ 9 milhões da empresa e que o advogado teria se encontrado com um sub-procurador da República para defender a manutenção do acordo de delação do grupo.
BELA MEGALE – O GLOBO
Via BG