quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Após debandada no ministério, Guedes poderá ser descartado

Apesar das negativas de que vá pedir demissão, Paulo Guedes poderá ser descartado. Imediatamente após a debandada no seu ministério, pessoas próximas ao “posto Ipiranga” asseguram que ele não pede demissão. Mas são crescentes os relatos de que Guedes acumula cansaço e frustrações. 

Para parlamentares, a saída de Guedes não seria dramática. A queixa é a de que, fora as reformas, falta a ele um plano para enfrentar a crise econômica, informa a coluna Painelda Folha de S.Paulo.

A saída do secretário de Desestatização Salim Mattar pegou senadores, deputados e colegas do governo de surpresa. Em reuniões recentes, até na véspera, o então secretário de desestatização não tinha dado sinais de que tomaria a decisão. A demissão do secretário revela a existência de uma crise na pasta da Economia. 

Blog do Barbosa


PAULO GUEDES: "Furar teto de gastos é caminho para o impeachment de Bolsonaro"

 Está no G1

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (11) que os auxiliares que aconselham o presidente Jair Bolsonaro a “furar” a regra do teto de gastos estão levando o presidente para uma zona de impeachment.

Sem citar nomes, Guedes defendeu o teto de gastos (regra que limita o crescimento dos gastos da União) e afirmou que o Ministério da Economia não apoia “ministros fura-teto”.

“Não haverá nenhum apoio do Ministério da Economia a ministros fura-teto. Se tiver ministro fura-teto, eu vou brigar com o ministro fura-teto.”

De acordo com o ministro da Economia, quem aconselha Bolsonaro a abandonar o teto de gastos para assegurar a reeleição em 2022 está levando o presidente para um processo de impeachment.

“Os conselheiros do presidente que estão aconselhando a pular a cerca e furar teto vão levar o presidente para uma zona sombria, uma zona de impeachment, de irresponsabilidade fiscal. O presidente sabe disso, o presidente tem nos apoiado”, afirmou o ministro em entrevista após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Na mesma entrevista, o ministro anunciou os pedidos de demissão de dois secretários: Salim Mattar (Desestatização e Privatização) e Paulo Uebel (Desburocratização, Gestão e Governo Digital).

Guedes afirmou que o governo precisa fazer “a coisa certa” para que o presidente seja reeleito.

“Se o presidente quiser ser reeleito temos que nos comportar dentro dos orçamentos, fazendo a coisa certa, enfrentando os desafios de reformas. Essa é a forma que um governo pode dar certo e merece ser reeleito.”

regra do teto de gastos foi criada em 2016, durante o governo Michel Temer, por meio de uma emenda à Constituição. A regra estabelece que, por 20 anos, as despesas da União só podem crescer o equivalente ao gasto do ano anterior corrigido pela inflação. Pelo texto aprovado no Congresso, o teto pode ser revisto após dez anos.

No entanto, devido à crise gerada pela pandemia de Covid-19, alguns setores políticos têm argumentado que a regra deve ser alterada para permitir ao governo gastar mais do que o permitido. A ideia é que isso seria necessário para aumentar os investimentos públicos e impulsionar a economia.

Na última semana o Ministério da Economia e a Casa Civil prepararam uma consulta ao Tribunal de Contas da União sobre a possibilidade de o governo federal ultrapassar os limites estabelecidos pelo teto de gastos.

Após reunião com Rodrigo Maia, que já criticou qualquer eventual tentativa de se modificar a regra do teto de gastos, Guedes afirmou que a eventual manutenção em 2021 do padrão de gastos de 2020 vai levar o Brasil “para o caos”.

De acordo com o ministro, isso já aconteceu no passado e provocou um impeachment [o da ex-presidente Dilma Rousseff] por, segundo afirmou, “irresponsabilidade fiscal”.

Após a reunião com Guedes, Rodrigo Maia escreveu em uma rede social: “Hoje, tivemos uma conversa franca com o ministro Paulo Guedes, e há consenso de que não haverá jeitinho nem esperteza para desrespeitar o teto de gastos. A Câmara não vai pautar nenhuma prorrogação do estado de calamidade” — a eventual prorrogação do estado de calamidade pública em razão da pandemia de coronavírus permitiria ao governo continuar fazendo despesas acima do previsto no orçamento.

Blog do Barbosa



Frente das Águas: "Deputado Francisco do PT reúne autoridades para tratar de obras em andamento no RN"

A Frente Parlamentar das Águas, presidida pelo Deputado Estadual Francisco do PT, realiza nesta quinta-feira, a partir das 14 horas, uma reunião com autoridades potiguares, para tratar sobre as obras de recursos hídricos em andamento no Rio Grande do Norte.

A reunião irá contar com a participação do Diretor Presidente da CAERN, Roberto Sérgio Linhares, do presidente da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado (SEMARH), João Maria Cavalcanti, do Secretário de Gestão de Projetos e Metas do Governo do Estado, Fernando Mineiro, do Presidente da Agência de Desenvolvimento do Seridó (ADESE), Francisco do Assis e do Coordenador do Fórum Alto Oeste Pela Transposição, Pedro Viana, além de presidentes de comitês de bacias do Estado e do coordenador da Articulação do Semiárido, Marcírio Lemos.

Entre as obras que serão discutidas, estão o “Projeto Seridó”, que visa a integração de bacias por meio de adutoras, a Barragem das Oiticicas, as adutoras Apodi-Mossoró e Apodi-Pau dos Ferros, as melhorias nos abastecimentos das adutoras do Sertão Central e Trairi, além da transposição das águas do Rio São Francisco, que ainda não chegaram ao território potiguar.

O encontro será realização por meio de videoconferência e será transmitido pela TV Assembleia. 

“Nos últimos 3 anos, tivemos bons períodos de chuvas no nosso Estado, o que aliviou bem a situação, mas nem por isso a gente pode pensar que essas obras não são mais urgentes, quando, na verdade elas são. A gente sabe que as secas são cíclicas e temos que estar preparados para quando ela voltar”, destacou o presidente da Frente Parlamentar, deputado Francisco do PT.


COVID-19: "Vacina russa estará disponível a outros países em novembro, diz financiador"

A vacina contra o novo coronavírus, registrada pela Rússia nesta terça-feira, será, a princípio, gradualmente distribuída a pessoas de alto risco do país. Após uma implementação em massa planejada entre os russos em outubro, o chefe do grupo que financia a pesquisa prevê que o imunizante esteja disponível para outros países em novembro. Em entrevista nesta quarta-feira, ele afirmou que já recebeu encomendas de um bilhão de doses da vacina.

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou, na terça, a aprovação de uma vacina contra o coronavírus, considerada a “primeira no mundo”, mesmo em meio a questionamentos sobre sua segurança e eficácia.

Blog do BG


Avó de Michelle Bolsonaro morre devido complicações da covid-19

A avó da primeira-dama Michelle Bolsonaro, Maria Aparecida Firmo Ferreira, de 79 anos, faleceu na madrugada desta quarta-feira (12/8), vítima da covid-19. Ela estava internada desde 1º de julho.

Maria Firmo estava no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A equipe médica foi acionada devido a uma parada cardiorrespiratória da paciente. Em seguida, foram realizados os procedimentos de reanimação, no entanto, sem sucesso. O óbito foi confirmado às 2h11 desta quarta.

Na semana passada, da avó da primeira-dama Michelle Bolsonaro deixou a unidade de terapia intensiva do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e foi transferida para o HRC.

A idosa foi internada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) em 1º de julho, quando vizinhos a encontraram caída na rua principal do Sol Nascente. Após confirmação de infecção pela covid-19 e início de piora no quadro de saúde, ela foi transferida para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), na sexta-feira (3/7).

Em 20 de julho, ela foi desintubada e passou a ser auxiliada apenas pela máscara nebulizante. Em 30 de julho, no entanto, após piora no estado de saúde, Maria Firmo voltou para a ventilação mecânica.

Correio Braziliense