Sem ter o que oferecer aos estados que sofrem efeitos de chuvas, o quase ex-presidente Jair Bolsonaro oferece o que ele sempre teve: nada.
Nem aí para a tragédia do Paraná e Santa Catarina, quando o deslizamento em um trecho de uma estrada que liga os dois estados engoliu carros e caminhões, deixando mortos, feridos e desaparecidos.
Com nivel de empatia grau zero, Bolsonaro não deu uma declaração, não mandou um ministro anunciar ajuda de emergência, não prestou solidariedade às vítimas e suas famílias.
Como não ligou para as mais de 600 mil mortes por covid no Brasil.
Bolsonaro também nem tchuns para os estragos registrados há dois dias pelas chuvas no Espírito Santo.
O quase ex-presidente não consegue sequer ser grato.
No Paraná ele obteve 55,26% dos votos contra 35,99% de Lula.
Em Santa Catarina, 62,21% contra 29,54%.
E no Espírito Santo, Bolsonaro teve 52,23% dos votos contra 40,40% de Lula.
Quem votou, votou e tchau e bênção.
E por que Bolsonaro, tirando a empatia que ele só teve para a Rainha da Inglaterra, indo ao enterro, assinando livro de pêsames e gravando vídeo de solidariedade, não ofereceu nada às vítimas de tragédias?
Porque o governo dele cortou em 75% em 2021, o orçamento para atuação do governo em situações de desastres ambientais.
Recursos do Ministério de Desenvolvimento Regional, pasta ocupado até bem pouco tempo pelo ex-ministro Rogério Marinho, principal responsável por programas para conter eventos climáticos extremos, passaram de R$ 714 milhões em 2020 para R$ 171 milhões em 2021.
Bolsonaro cortou, cortou, cortou...
E enfiou aonde os recursos que antes eram carimbados para desastres ambientais, universidades, farmácia popular, merenda escolar....
FONTE: thaisagalvao.com.br