terça-feira, 9 de dezembro de 2014

OBRIGADO GOVERNADOR ROBINSON A RECÍPROCA É VERDADEIRA

A frase dita pelo governador Robinson Faria na reunião do PT foi muito forte; principalmente porque foi pronunciada depois da eleição. Afinal, todos nós sabemos que candidato é uma coisa, eleito é outra. A mudança é inevitável. Mas o pai de Fábio admitiu, após eleito, que só venceu a eleição por causa da aliança com o PT.
O que Robinson Faria disse ao PT não é nenhuma declaração de amor incondicional ao partido. É uma constatação de que a união das duas legendas produziu a vitória e pode ajudar a governar. Em relação ao pleito, houve reciprocidade. Fátima não ganharia sem Robinson e o pai de Fábio não venceria sem a irmã de Tetê. Menos pelos votos, mais pelo palanque que se formou e deu representatividade mútua.

PRESENTE DE GREGO: "PF apreende planilhas de empresa do ‘Petrolão’ com nome de Henrique Alves"

No dia em que completa 66 anos de vida, Henrique Eduardo Alves, do PMDB, ganhou de “presente” da mídia nacional mais um indício do envolvimento dele no escândalo da Petrobras, conhecido como “Petrolão”. O site do jornal Estadão publicou a notícia de que a Polícia Federal encontrou, na sede da empresa Camargo Corrêa, planilhas com os nomes de diversos políticos brasileiros e, dentre eles, o do presidente da Câmara Federal.
Segundo a publicação, de autoria dos jornalistas Fausto Macedo, Ricardo Brandt e Ricardo Chapola, a suspeita da PF é que essa lista seja dos beneficiados com as propinas supostamente pagas pela empresas. Por isso, os documentos já foram inseridos na investigação sobre o escândalo, considerado por alguns o maior caso de corrupção da história recente do País.
Contudo, “a PF não faz nenhuma análise sobre o documento porque os políticos mencionados detêm foro privilegiado perante os tribunais superiores – no caso dos parlamentares, o Supremo Tribunal Federal (STF) detém competência exclusiva para abrir investigação. Sem autorização da Corte, a PF não pode investigar deputado nem senador”, conforme apontou o texto do Estadão.
“A PF apenas juntou aos autos da Operação Lava Jato o documento apreendido na empreiteira, que é alvo da investigação por suspeita de ter integrado o cartel que assumiu o controle dos maiores contratos da Petrobrás. Não há nenhuma menção nas planilhas encontradas na empreiteira a um suposto Caixa 2 ou pagamento de propinas. São nomes lançados ao lado de valores”, acrescentou o texto.
É importante lembrar que essa não é a primeira vez que o nome de Henrique Eduardo Alves é citado em meio ao escândalo da Petrobras. Ainda durante a campanha eleitoral, quando o peemedebista era candidato ao Governo do RN, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, prestou depoimento a PF e revelou que o presidente da Câmara era um dos beneficiados das propinas pagas pelas empresas contratadas pela Petrobras.
Além disso, reportagem d’O Jornal de Hoje apontou que Henrique recebeu, durante a campanha, R$ 8,5 milhões de outras empresas citadas no Petrolão. A Odebrecht, por exemplo, foi responsável por financiar R$ 5,5 milhões dos gastos do peemedebista durante a disputa. Além dela, a Queiroz Galvão, a OAS e a Galvão Engenharia também doaram para o candidato do PMDB ao Governo do Estado.
No entanto, não há na lista de doadores de Henrique, nem do Diretório Estadual do PMDB, qualquer registro de doação de campanha feito pela Camargo Correa. Nem na campanha deste ano, quando os peemedebistas lançaram Henrique candidato ao Governo; nem em 2012 (na lista aparece o titulo “DOAÇÕES CAMPANHA 2012”), quando o Diretório Estadual do partido, presidido por Henrique, lançou a candidatura do deputado estadual Hermano Morais para Prefeitura de Natal.
Isso, inclusive, acaba por dar ainda mais suspeita ao dinheiro supostamente enviado pela Camargo Correa a Henrique Eduardo Alves, uma vez que não foi para uma doação regular de campanha. De qualquer forma, o presidente da Câmara Federal negou qualquer participação no escândalo da Petrobras. Segundo ele, a relação com a maior estatal brasileira sempre foi “institucional” e jamais recebeu qualquer tipo de benefício por parte de alguma empresa contratada pela empresa.
Jornal de Hoje

OPERAÇÃO LAVA-JATO:" Nome do Vice-Presidente está na lista de empreiteira"



Planilhas apreendidas pela Polícia Federal na sede da empreiteira Camargo Correa, em São Paulo, contêm nomes de políticos como o vice-presidente Michel Temer (PMDB) ao lado de valores em dólares e de obras de infraestrutura estimadas também na moeda estrangeira. São feitas duas menções ao nome de Temer no documento, cada uma seguida pelo valor de US$ 40 mil. Por meio de sua assessoria de imprensa, Temer negou qualquer vínculo com a empreiteira. Segundo a assessoria do vice presidente, ele nunca recebeu recursos da Camargo Corrêa "a qualquer título". Ainda de acordo com os assessores do vice-presidente, Temer nunca destinou emendas para obras em Araçatuba e nem para obras rodoviárias em Praia Grande. Araçatuba e Praia Grande, municípios paulistas, são cidades que aparecem ao lado do nome do vice presidente nas planilhas apreendidas pela Polícia Federal na sede da empreiteira, ao lado também dos valores de US$ 40 mil. Na mesma tabela, constam nomes de outros deputados, senadores e prefeitos. A PF não faz nenhuma análise sobre o documento porque os políticos mencionados detêm foro privilegiado perante os tribunais superiores - no caso dos parlamentares, o Supremo Tribunal Federal (STF) detém competência exclusiva para abrir investigação. Sem autorização da Corte, a PF não pode investigar deputado nem senador.A PF apenas juntou aos autos da Operação Lava Jato o documento apreendido na empreiteira, que é alvo da investigação por suspeita de ter integrado o cartel que assumiu o controle dos maiores contratos da Petrobrás. Não há nenhuma menção nas planilhas encontradas na empreiteira a um suposto caixa 2 ou pagamento de propinas. São nomes lançados ao lado de valores. Na apreensão, a PF também encontrou planilhas que apontam doações que teriam sido feitas pela empresa a políticos do PT, PSDB, PMDB, DEM, PDT e PT nas eleições de 2012.Os nomes dos políticos aparecem em tabelas, organizadas por partidos. Os políticos citados nas planilhas vem acompanhados por números isolados. A primeira tabela é reservada aos políticos do PT.O material foi apreendido pela polícia durante o cumprimento de um dos mandados de busca da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobrás envolvendo políticos e empreiteiras. O criminalista Celso Vilardi, constituído pela Camargo Corrêa, disse que não iria comentar o documento apreendido pela PF porque não teve acesso a ele.
FONTE: Uol.com