A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores decidiu no final de semana dar início ao contra-ataque do que tem se visto nos últimos dias: a escalada da oposição diante das notícias negativas divulgadas sobre a gestão petista da presidente da República, Dilma Rousseff. E no Rio Grande do Norte, o primeiro a se manifestar oficialmente sobre isso foi o vereador de Natal, Hugo Manso, gravando um vídeo onde afirma não ter vergonha alguma de fazer parte do partido.
“A história do PT se confunde com toda história democrática brasileira nas últimas três décadas. Iniciamos nossa luta no final dos anos 70. Fundamos o Partido dos Trabalhadores em fevereiro de 1980. Lá se vão 35 anos. Muitas vitórias. Muitas alegrias. Muitas derrotas. Porém muita construção”, relembrou Hugo Manso.
“O Brasil deve muito a história do PT. A sociedade brasileira, a nossa juventude, tem nesses 35 anos uma referência importante por melhores universidades, pela expansão dos IFs, por uma democratização na economia brasileira. Eu estou no PT desde o início e tenho orgulho disso”, acrescentou o vereador.
“Nenhuma vergonha. Os que erraram devem ser responsabilizados pelos seus erros. Os que acertaram devem ter a sua vitória comemorada. Vida longa para o PT”, finalizou o parlamentar natalense.
Até o momento, essa foi a única manifestação oficial de um petista potiguar sobre a recomendação da Executiva Nacional do partido, de “expressar ampla solidariedade e defender o governo da Presidenta Dilma contra os ataques da oposição de direita”, além de “condenar a ofensiva e denunciar as tentativas daqueles que investem contra a Petrobras, pois, a pretexto de denunciar a corrupção que sempre combatemos, pretendem na verdade, revogar o regime de partilha no pré-sal, destruir a política de conteúdo nacional. É nosso dever fortalecer a empresa e valorizar seus trabalhadores”.
Na manhã e tarde desta segunda-feira, a senadora petista Fátima Bezerra foi procurada para falar sobre a reunião e também responder a recentes críticas de líderes do PSDB e do DEM no Estado, mas em Brasília, não pode se pronunciar.