segunda-feira, 18 de abril de 2022

Aplausos para a astúcia política de Ezequiel e sua pré-candidatura "Viúva Porcina"


O presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado Ezequiel Ferreira articulou sua candidatura ao governo do Estado, montou a chapa da oposição, desistiu na mesma intensidade e não precisou dar nenhuma palavra pública sobre tudo o que ocorreu.

É um malabarista da política potiguar. Ele jogou com a oposição estando escalado no time do governo; jogou com o governo já dentro do vestiário da oposição. Todos os envolvidos sabem o que aconteceu. Mas Ezequiel parecia manipular tudo isso através de mímica, sem expressar nenhuma vogal.

Atuar no governo e na oposição de forma simultânea não é para qualquer um. Precisa ser um profissional. E Ezequiel é. Deu dribles em Fátima e Rogério Marinho como Neymar faz com os zagueiros, deixando-os atônitos e sem ação. Se tentar se mexer, é pior. Até em Garibaldi, Ezequiel deu o famoso ‘drible da vaca’, aquela situação em que o gingado do corpo desequilibra o zagueiro e até o faz cair no chão sem ação.

Ezequiel jogou com todos. Jogou com o governo, estando na oposição, fazendo parecer que iria enfrentar Fátima nas urnas com um discurso de adversário; jogou com a oposição, alimentando o sonho de uma chapa competitiva, mesmo sabendo que não entraria em campo.

Malabarista, mágico, hipnótico, mímico, ator… Ezequiel Ferreira foi de tudo um pouco em sua pseudo-candidatura viúva Porcina, aquela que foi, sem nunca ter sido. Ou seja: Ele foi candidato, com direito a ter até um vice que aceitou o convite e um ex-ministro que formaria chapa como senador. Foi, sem de fato nunca ter sido.

Ele conseguiu enganar a todos: Os que sonharam com ele na oposição; e os governistas, que se assombraram com o pesadelo de não tê-lo mais como aliado.

Em seu teatro político, Ezequiel fez a classe política potiguar rir e chorar ao mesmo tempo. Uns, comemoraram a desistência; enquanto outros, lamentavam. E ele, o ator protagonista de toda a encenação, saía de cena para tratar de uma ‘diverticulite’. A cortina fechou e ninguém mais havia falado em Ezequiel. Um silêncio que ajudou em sua cura.

Alguns dias após a oposição anunciar em classificados de jornal “procura-se um candidato”, Ezequiel volta ao cenário como se nada houvesse acontecido.

Ele tem o poder e o condão de ‘resetar’ tudo, de zerar o jogo e de apagar o filme todo que protagonizou.

Ezequiel voltou.

Os demais atores que lutem!

Blog do Túlio Lemos



Governo Bolsonaro propõe salário mínimo de R$ 1.294 em 2023


O salário mínimo em 2023 será de R$ 1.294 e não terá aumento acima da inflação. 

O reajuste consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023, enviado ontem ao Congresso Nacional. O reajuste segue a projeção de 6,7% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para este ano. A estimativa também consta do PLDO.

O projeto também apresentou previsões de R$ 1.337 para o salário mínimo em 2024 e de R$ 1.378 para 2025. As projeções são preliminares e serão revistas no PLDO dos próximos anos. Até 2019, o salário mínimo era reajustado segundo uma fórmula que previa o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de dois anos anteriores mais a inflação oficial do ano anterior. Desde 2020, o reajuste passou a seguir apenas a reposição do INPC, por causa da Constituição, que determina a manutenção do poder de compra do salário mínimo.

Blog do Seridó



Atendendo pleito de Francisco do PT, Governo lança edital de licitação para construção do IERN de Santana do Matos


O deputado estadual Francisco do PT tem liderado o processo de diálogo junto ao Governo do Estado com vistas a contribuir com a celeridade na implantação dos doze Institutos Estaduais de Educação Profissional, Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Norte (IERN). Recentemente foi lançado o edital de licitação para construção do IERN de Santana do Matos.

Francisco do PT, líder do governo Fátima na Assembleia Legislativa do RN, tem acompanhado de perto todo o processo desde o anúncio do programa. Parlamentar apresentou requerimentos sugerindo a indicação das cidades a serem contempladas, bem como visitou os terrenos e articulou reuniões junto ao Governo do Estado e as secretarias de Educação e Infraestrutura.

“Recebo com muita alegria a notícia de que mais um IERN começa a tomar forma. Ao lado do vereador João Corcino, do PT e lideranças locais, estive em Santana do Matos visitando o local que será instalado o instituto. Quero agradecer e parabenizar Fátima pelo trabalho em prol da educação do povo Potiguar”, disse o deputado que no início de abril articulou e participou de encontro entre a governadora e a comitiva de Santana do Matos para tratar do tema.

A obra do IERN de Santana do Matos está orçada em aproximadamente 10 milhões de reais, e a previsão de investimento total é de 12 milhões, o Instituto atenderá quase 1.500 alunos da região. O terreno onde será construído o IERN é de propriedade do estado e fica localizado na Avenida Vinte Sete de Outubro, no terreno da antiga Escola Estadual Professor Celso Arruda de Andrade.

Já foram lançados editais para Natal, Alexandria, Umarizal, Campo Grande, São Miguel, Tangará, Touros, Areia Branca e, agora, Santana do Matos.



Fábio Faria declara apoio a Fábio Dantas: "Não podemos ter mais quatro anos com Fátima governando"


O ministro das Comunicações, Fábio Faria, negou nesta segunda-feira (18) que tenha qualquer veto à pré-candidatura de Fábio Dantas (Solidariedade) ao governo do Estado. O ministro declarou apoio ao ex-vice-governador e acrescentou que votaria em qualquer nome que fosse escolhido pela oposição para disputar contra Fátima Bezerra (PT).

“Qualquer nome que a oposição à governadora Fátima escolher para ser o candidato ao Senado, no caso Rogério Marinho, e ao governo, que hoje é Fábio Dantas, terão meu total apoio. Eu não tenho nenhuma rejeição a nenhum nome. A rejeição que eu tenho é a Fátima. A gente tem que sair todos unidos (sic), todos nós temos que estar unidos”, afirmou, em entrevista à 96 FM.

Segundo Fábio, para que a oposição tenha êxito nas próximas eleições, é necessário que todo o grupo esteja unido. “Não podemos ter mais quatro anos com Fátima governando. A gente vai ter 30 anos de atraso em 8. Qualquer nome que agregar esse sentimento de anti-Fátima… Ele (Fábio Dantas) é um nome que se colocou à disposição. Se aparecer outro nome que possa agregar, vamos conversar e ver quem pode ser o melhor nome. O candidato deve ser aquele tem vontade, coragem, espírito de luta”, destacou o ministro.

98FM


Via Blog do Daltro Emerenciano




Styvenson Valentim, o "Pilatos" do Senado

 


Por Emerson Linhares

O senador Styvenson Valentim acredita ser o suprassumo da moralidade brasileira, sobretudo no parlamento nacional e, acima disso, dentro da própria política tupiniquim. Diante de inúmeras atitudes, entrevistas e postagens em redes sociais, arrisco afirmar que o senador deplora o cargo em que está investido. Na cesta das laranjas podres, em sua cabeça, ele é a única que escapa para virar suco vitaminado contra o escorbuto que “vitima” os ocupantes de cargos no Congresso Nacional.

Vejamos: “O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) caiu na boca dos colegas. Em vídeo levado às redes sociais, chamou o Senado de “chiqueiro”, disse ser “difícil” suportar a “catinga” e lamentou ter que chamar “vagabundo” de “excelência”. Essa é abertura do texto do jornalista Josias de Souza em prestigiada coluna no portal UOL, de 06 de outubro do ano passado. Lamentável a postura do senador potiguar. A pergunta que não quer calar é: por que Valentim fica “chafurdando” no Senado?

Em entrevista ao Blog do Barreto, ante a péssima repercussão do fato de que retirara seu nome da lista para abertura de uma CPI voltada a investigar possível corrupção no Ministério da Educação e Cultura (MEC) do governo Bolsonaro, o senador disse que “até o final desse mandato eu não assino CPI nenhuma”. Verifica-se, portanto, que o ‘senador da idoneidade’ está, com tal postura, recusando-se a utilizar um instrumento legítimo previsto na Constituição da República Federativa do Brasil (Art. 58,  § 3º) para investigar e combater os desmandos e desvios de conduta nas instituições públicas. Styvenson afirmou que não foi pressionado e que se limita a dizer que não resolve nada, haja vista a CPI da Covid.

Para a CNN, disse ainda o senador potiguar que “trazer essa discussão para dentro do Congresso Nacional, em um ano eleitoral, serviria apenas para dar palanque político para a oposição”. Opa! Não estamos falando de eleições, Senador, porque no centro do debate está o tema corrupção num ministério. O combate à corrupção deixou de ser uma causa importante para Styvenson de uma hora para outra? O nobre parlamentar deveria consultar o art. 58, caput, da Constituição, segundo o qual “O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas no respectivo regimento ou no ato que resultar sua criação”. Lá não diz que não seria possível instalação de CPI em ano eleitoral porque a oposição pode aproveitar para fazer palanque político.

Ademais, é estranho o senador Styvenson – que não é líder do governo Bolsonaro no Senado é que construiu sua candidatura sobre o lema do combate à corrupção – fazer esse tipo de ponderação sobre CPI não dar em nada. Ao fim e ao cabo, Styvenson faz o mesmo jogo de muitos dos políticos que diz desprezar: lava as mãos, como Pilatos fez diante de Cristo. Sem CPI, Senador, o que pode ocorrer é a turma que se refestelou no “chiqueiro” do MEC sair impune e o povo ser crucificado mais uma vez porque o senhor não teve a dignidade de assumir que não assinou porque não quis se comprometer politicamente.

Blog do Roberto Flávio