A partir de sexta-feira(1º), o quase ex-senador Garibalde Filho e o também quase ex-senador José Agripino, vão se despedir do Senado Federal.
Depois de quase meio século vivendo as custa do povo brasileiro, as duas raposas velhas ficarão sem mandato, porque não obtiveram sucesso nas urnas na última eleição.
O povo do Rio Grande do Norte resolveu aposentar de uma só vez, aqueles que já foram um dia os maiores campeões de votos.
Mas como perguntar não ofende, será que o povo do RN sentirá falta dessas duas figuras, ou sentirão orgulho de não ter reelegido nenhum dos dois?
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Guru de Bolsonaro detona Mourão: "Você não tem vergonha, Heleno? Mourão, você não tem vergonha de ir puxar o saco desse Jean Wyllys? "
Olavo de Carvalho acusou o general Augusto Heleno e o general Hamilton Mourão de usarem Jair Bolsonaro como “boi de piranha” no trato com a imprensa:
“Você não tem vergonha, Heleno? Mourão, você não tem vergonha de ir puxar o saco desse Jean Wyllys? (…)
"O que o governo constituído fez até agora contra seus inimigos? Nada, nada, nada! Porque está cercado de generais que lhe dizem para não fazer nada. Está cercado de generais que, quando são entrevistados por repórteres, se sentem maravilhados, como um garotinho de escola que foi posto no show. Essa é a cara do general Heleno e essa é a cara do general Mourão quando aparecem na televisão."
Militar, quando está diante de repórteres ou de figuras do show business, se mija nas calças, de temor reverencial e de prazer.”
O ANTAGONISTA
Queiroz indicou sete funcionários para o Gabinete de Flávio Bolsonaro
Pivô da crise que atingiu o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz foi o responsável pela nomeação de pelo menos sete funcionários do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio.
A influência de Queiroz beneficiou a própria família e ajudou a estabelecer ligações com o entorno do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega — seu amigo dos tempos de 18º BPM, conforme admitiu nesta semana.
Adriano é apontado pelo MP como líder do grupo paramilitar que controla a comunidade de Rio das Pedras e principal articulador do Escritório do Crime, que reúne matadores de aluguel. Ele foi um dos alvos da Operação Os Intocáveis, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP e pela Polícia Civil, e encontra-se foragido.
A primeira nomeação na conta do ex-assessor, que atuava como motorista e segurança de Flávio Bolsonaro, foi a de Márcio da Silva Gerbatim, em maio de 2007 — menos de dois meses depois da chegada de Queiroz à equipe de Flávio. Márcio é ex-marido da atual mulher de Queiroz, Marcia Aguiar, também indicada por ele para o gabinete.
Apadrinhados
Em setembro de 2007, Queiroz emplacou mais dois nomes na Alerj. No dia 6, Danielle Mendonça da Costa Nóbrega, mulher de Adriano, passou a trabalhar no gabinete de Flávio. Raimunda Veras Magalhães, mãe de Adriano, também ocupou cargos ligados a Flávio entre março de 2015 e novembro do ano passado. Antes de ir para o gabinete do senador eleito, Raimunda esteve lotada na liderança do PP — partido do senador eleito naquele momento.
Em 20 de setembro de 2007, foi a vez de Nathália Melo de Queiroz, filha do ex-assessor, que ocupou inicialmente um posto na liderança do PP.
Nathália passou por vários cargos até deixar a Alerj em dezembro de 2016 — abandonando uma função no gabinete de Flávio para assumir um lugar na equipe de Jair Bolsonaro, na Câmara dos Deputados. Em seu lugar, Queiroz indicou sua outra filha, Evelyn Melo de Queiroz, para o mesmo cargo.
Na retaguarda
O ex-assessor ainda conseguiu espaço para a enteada, Evelyn Mayara de Aguiar Gerbatim, nomeada em agosto de 2017. Ela permanece no cargo até hoje.
Se demonstrava poder na montagem do gabinete, Queiroz era discreto da porta para fora. No dia a dia da Alerj, não costumava acompanhar Flávio em reuniões e não frequentava o plenário — onde ocorrem as votações da Casa.
Sua presença, porém, era notada fora da Alerj, onde sempre estava perto de Flávio. O ex-assessor chegou a impedir um assalto na porta da Assembleia.
— Há cerca de um ano, o Flávio estava chegando à Alerj e um sujeito assaltou uma mulher na Rua da Assembleia. O Queiroz saltou do carro e correu atrás do assaltante. Tiros foram disparados, e o cara foi detido. Não sei se foi o Queiroz que atirou — lembra um deputado.
Queiroz era presença constante entre a sede da Alerj e o prédio anexo, nos fundos, onde ficam os gabinetes dos parlamentares. Segundo uma funcionária da casa, ele costumava aguardar a saída do chefe.
— Estava sempre ali por baixo. Ficava perto do Flávio quando ele entrava ou saía da Assembleia —afirma uma funcionária da Alerj.
Um assessor parlamentar lembra de ver Queiroz na agência do banco Itaú na Alerj — onde parte significativa de sua movimentação flagrada pelo Coaf foi feita. No mesmo local foram feitos os 48 depósitos de R$ 2 mil na conta de Flávio Bolsonaro.
— Fiquei na fila do caixa e ele estava do lado conversando com os seguranças, demonstrando intimidade —conta o funcionário.
O GLOBO
Líder do Governo George Soares convoca deputados para reunião com a governadora
O deputado George Soares convocou os demais parlamentares para uma reunião com a governadora Fátima Bezerra. O ato vai debater a crise financeira no Rio Grande do Norte.
A reunião está marcada para a próxima quarta-feira, dia 30, às 10 horas, na Governadoria.
George Soares é o líder do governo Fátima na Assembleia Legislativa do RN. O convite de Fátima foi oficializado em 28 de dezembro. À época, ela disse que “conto com George, um jovem e atuante parlamentar, para ser o porta-voz do nosso Governo no legislativo”.
Roberto Flávio
Exílio de Jean Wyllys mostra que democracia se tornou perigosa no Brasil
Por medo de ser assassinado, o deputado federal reeleito Jean Wyllys (PSOL-RJ) desistiu do mandato e afirmou que não pretende voltar ao país tão cedo – ele está fora por conta das férias. Jean, que sempre recebeu ameaças de morte por conta de sua atuação parlamentar em defesa da população LGBTT e dos direitos humanos, sentiu sua situação piorar após a execução da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes e das eleições do ano passado.
O deputado, que vive sob escolta policial, disse em entrevista ao jornalista Carlos Julianos Barros, na Folha de S.Paulo, que pesou na decisão as informações de que familiares de um policial militar suspeito de chefiar uma milícia no Rio de Janeiro trabalhavam no gabinete do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro. “O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim”, disse.
Você não precisa gostar de Jean Wyllys ou concordar com ele para entender que uma democracia pressupõe a garantia que pessoas não sejam ameaçadas de morte por aquilo ou por causa daqueles que defendem.
Principalmente quando essas pessoas são políticos eleitos pelo voto popular para falar em nome de uma parcela dos cidadãos no Congresso Nacional. Porque, quando isso acontece, não é apenas o representante que está sendo expulso pelo clima de terror contra ele, mas é a opinião de cada eleitor e eleitora que está sendo amordaçada e violentada.
Uma democracia incapaz de investigar com rapidez e seriedade as ameaças de morte contra um congressista é perigosa. Uma democracia em que uma desembargadora divulga ameaças de morte contra um deputado federal nas redes sociais é disfuncional. Uma democracia em que políticos ironizam um parlamentar que deixa o país com medo de morrer é ridícula.
Blog do Barreto
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