“Guiando-se pela aversão de Jair Bolsonaro à ciência, o ministro da Saúde se absteve de antecipar a compra de vacinas na quantidade necessária”, diz Josias de Souza.
“Agora, por ordem do presidente, corre para evitar que estados e municípios comprem as vacinas que a União negligenciou.
Em conversa com a coluna, um executivo da pasta da Saúde informou que Bolsonaro foi taxativo na orientação que deu a Pazuello. Não admite que consórcio de prefeitos ou aliança de governadores substituam o governo federal na negociação com os fabricantes de vacinas. Até porque fariam ‘gentileza com chapéu alheio’, diz Bolsonaro em privado. ‘Eles compram, mas quem paga sou eu’, acrescenta, como se o Tesouro Nacional fosse o seu bolso.”
Como sempre, um manda, o outro obedece.
O Antagonista*