terça-feira, 3 de março de 2020

"Bomba no Congresso” complica Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética

Das 14 representações contra deputados do PSL no Conselho de Ética, a oposição quer investir forte numa só: na acusação de que Eduardo Bolsonaro infringiu o decoro parlamentar ao fazer a defesa da volta do AI-5 se a esquerda radicalizar, declaração feita em 31 de outubro de 2019.

O PT irá acrescentar a essa denúncia, protocolada pela Rede, novos fatos, ou outras controversas declarações contra o Congresso Nacional.

O partido irá apresentar um adendo para que Eduardo responda também por ter dito, em tom de pergunta, se o povo choraria se caísse uma bomba de hidrogênio no Congresso. Foi um post que publicou no seu twitter há pouco mais de uma semana.

“Se houver uma bomba H (hidrogênio) no Congresso você realmente acha que o povo choraria?”, foi uma pergunta direcionada à jornalista Vera Magalhães, do “Estado de S. Paulo”, numa reação incomodada pela revelação da profissional de que o presidente Jair Bolsonaro distribuiu no grupo de zap de amigos vídeo convocando para a mobilização contra o Congresso e o STF que será realizada no próximo dia 15.

Nesse adento, os petistas pretendem inserir também o discurso de Eduardo na tribuna, em 18 de fevereiro, quando repetiu o gesto do pai para jornalistas no Alvorada e fez o sinal de “banana” para deputadas da oposição. Ele estava cercada por deputadas do PSL na tribuna.

No Conselho de Ética, Eduardo será defendido pela advogada Karina Kufa, tesoureira do Aliança pelo Brasil.

João Marcolino


ATUAÇÃO: "Relatado por Francisco do PT, novo piso salarial dos servidores do estado, é sancionado pela governadora"

Relatado na Assembleia Legislativa do RN pelo deputado estadual Francisco do PT, o projeto que institui o piso salarial dos servidores públicos do Governo do Estado, em igualdade com o salário mínimo nacional, foi sancionado pela governadora Fátima Bezerra.

Ao parabenizar à governadora Fátima pela sanção, Francisco do PT ressaltou que a medida “beneficia” diretamente cerca de 15 mil servidores. “Fui designado relator desse projeto e, por entender a urgência e a importância social da matéria, tendo em vista que versa sobre o salário do servidor público do Rio Grande do Norte, votei pela sua admissibilidade”.

Com a nova lei, todos os ativos, inativos e pensionistas ligados à administração direta, indireta ou fundacional têm assegurada a compatibilização do salário-base, vencimento básico ou subsídio mensal com o salário mínimo.