segunda-feira, 26 de agosto de 2019

PARELHAS: "Povoado Barra é destaque no Fantástico deste domingo(25). Confira o vídeo!"

Quem assistiu o Fantástico deste domingo(25), pode ver um Povoado pequeno, de pessoas humilde ser destaque em rede nacional.

No Fantástico, o Show da Vida,  foi ao ar uma reportagem de mais de cinco minutos, sobre o cenário do filme Bacurau, que estreia nesta quinta-feita(29) em todos os cinemas brasileiros.

Foi lindo e emocionante ver o Povoado Barra juntamente com nossos  conterrâneos ocupar o horário nobre da maior emissora de televisão do país.

Confira o vídeo:





DITADURA: "Eleitor de Bolsonaro humorista Marcelo Madureira foi expulso de um carro de som após fazer críticas ao presidente"

O humorista Marcelo Madureira foi expulso de um carro de som após fazer críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). Madureira falava durante protesto contra o projeto que endurece punições para situações de abuso de autoridade, realizado neste domingo (25), em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.
Ele reclamou de um suposto acordo com o ministro do STF Gilmar Mendes para paralisar a Lava Jato.
“Não tenho medo de vaias. Votei no Bolsonaro e vou criticar todas as vezes que for necessário”, disse ele, em discurso. “Como justificar uma aliança do Jair Bolsonaro com o Gilmar Mendes para acabar com a Operação Lava Jato? É isso que está acontecendo.”
O discurso foi interrompido aos gritos de “fora” e “desce daí”. O humorista foi escoltado pela Polícia Militar até entrar em um táxi.
Numa rede social, Madureira disse que “voto não é cheque em branco” e criticou outras medidas de Bolsonaro, como a interferência na Polícia Federal e o discurso sobre a área ambiental. “Uma meia dúzia de pessoas que não sabem o que é democracia acham que me intimidam. Eu Rio disso”, afirmou.​
Ao menos 19 estados e o Distrito Federal realizaram neste domingo manifestações contra o projeto de lei contra abuso de autoridade, que foi aprovado pelo Congresso e aguarda sanção do presidente Bolsonaro.
Foram registrados atos em todas as regiões do país. No Sudeste, ocorreram em São Paulo, Rio, Minas Gerais e Espírito Santo. No Sul, houve manifestações no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, enquanto no Centro-Oeste os atos foram realizados em Goiás e no Distrito Federal.
Já no Nordeste, houve manifestações em Pernambuco, Paraíba, Piauí, Bahia, Maranhão, Rio Grande do Norte, Sergipe e Alagoas. No Norte, Pará, Amazonas e Tocantins sediaram protestos.
Em São Paulo, o ato na avenida Paulista, no centro da cidade, contou com um boneco gigante do ex-juiz Sergio Moro (atual ministro da Justiça) com a frase “Mexeu com o Moro, mexeu com o povo brasileiro”.
No último dia 14, a Câmara aprovou projeto que torna mais rígidas as punições para agentes públicos, como juízes e promotores, que cometam abuso de autoridade.
A proposta é alvo de polêmicas. De um lado, procuradores, juízes e policiais afirmam que pode abrir margem para punir quem combate o crime organizado e a corrupção. De outro, advogados e entidades de defesa dos direitos humanos argumentam que o projeto evita abusos e não pune quem age corretamente.
FOLHAPRESS

“Paz nas escolas” será tema de debate na Assembleia Legislativa

No Rio Grande do Norte as rotinas das unidades de educação básica das esferas pública e privada confirmam um cenário da incidência da violência. Diante dessa realidade, o deputado estadual Francisco do PT propôs a realização de uma audiência pública cujo tema é “Paz nas Escolas: Pelo combate à violência nas redes pública e privada de ensino”. O debate será realizado na segunda-feira (26), às 14h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa.
“É tarefa do legislativo estadual debater e sistematizar políticas e propor ações focadas numa linguagem acessível com crianças e adolescentes do ensino fundamental ao médio, que difunda e consolide a mensagem da cultura de paz, com o objetivo de vencer a violência das escolas”, disse Francisco do PT.
A educação básica no RN compreende um quadro de 3.590 mil unidades escolares, 840.646 mil matrículas e 34.538 mil professores. A soma de estudantes e professores que cotidianamente frequentam as unidades escolares se aproxima de um quarto dos habitantes do estado, expostos a um ambiente frequente de insegurança.

Bolsonaro muda discurso e retira carta branca prometida a Sergio Moro: "Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na lei que eu que indico, e não o Sergio Moro. E ponto final"

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) mudou seu discurso e retirou a carta branca prometida ao ministro Sergio Moro (Justiça).
recente interferência na Polícia Federal é apontada internamente como a mais emblemática da falta de poder do ex-juiz no cargo atual, mas episódios com teor semelhante se acumularam ao longo de mais de oito meses do governo Bolsonaro.
Apesar dos ataques à sua prometida autonomia, Moro permanece calado.
Quando confirmou o convite, em novembro de 2018, Bolsonaro disse em entrevistas que tinha combinado com Moro que ele teria “liberdade total” para o combate à corrupção e ao crime organizado.
Em uma das manifestações, o então presidente eleito citou a escolha do chefe da Polícia Federal como uma das atribuições do ministro da Justiça.
Os últimos oito dias foram de crise entre Bolsonaro, Moro e a PF, após o presidente atropelar a instituição e anunciar a troca do superintendente no Rio de Janeiro.
Em sua última declaração sobre o assunto, na última quinta-feira (22), o presidente ameaçou até trocar o comando do órgão, hoje a cargo de Maurício Valeixo.
A PF é subordinada ao Ministério da Justiça, e Valeixo virou chefe por escolha de Moro. Os dois se conhecem há vários anos e trabalharam juntos na Operação Lava Jato.
“Agora há uma onda terrível sobre superintendência. Onze [superintendentes] foram trocados e ninguém falou nada. Sugiro o cara de um estado para ir para lá: ‘Está interferindo’. Espera aí. Se eu não posso trocar o superintendente, eu vou trocar o diretor-geral”, afirmou Bolsonaro.
“Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na lei que eu que indico, e não o Sergio Moro. E ponto final”, completou.

TCU investigará liberação de emendas parlamentares

O anúncio feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de que irá investigar sobre liberação de emendas durante a votação da reforma da previdência na Câmara dos Deputados é um teste para o TCU e o governo federal. A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização, Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado, aprovou, há dois dias, requerimento que pede a realização de auditoria para investigar os contornos da liberação de R$ 1 bilhão em emendas da área da saúde para os parlamentares. A finalidade é saber se a liberação está configurada como compra de votos a fim de garantir a aprovação da reforma.
Esse tipo de expediente é parte da história da relação dos poderes Legislativo e Executivo. O que não tem sido feito é a auditoria que consiga demonstrar a relação de negócio ilegal entre os dois poderes. Neste caso mais recente, há uma denúncia feita pelo PSOL na qual cita a aprovação de duas emendas nos valores respectivamente de R$ 602 milhões e R$ 2 milhões, na Comissão de Seguridade Social e, ao mesmo tempo, por meio de portarias, o presidente da República liberou mais valores que ultrapassam o montante anterior, usando as mesmas emendas.
Existe, no mínimo, um comportamento errado ora colocado sob suspeição e que deve ser explicitado. Como as duas emendas atendidas num primeiro momento também serve para, noutro, aprovar a liberação de mais recursos? Por outro lado, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a liberação dos recursos nessas emendas fazia parte do esforço para aprovar a reforma da previdência.
Caberá ao TCU dar robustez legal e necessária à auditoria, o que é uma dificuldade em decorrência do desmantelamento da estrutura dos órgãos governamentais e substituição dos dirigentes que discordam de determinados procedimentos presidenciais. Investigar e auditar e produzir documentos que possam gerar contradição e contrariedade ao chefe do Executivo está se tornando um gesto praticamente impossível. Outro dado é a perda gradativa de credibilidade com que atos de investigação de condutas governamentais padece. O receio e até o medo de sofrer represálias têm gerado uma atitude de maquiar situações e evitar desgastes.
O TCU tem agora a responsabilidade de investigar o que se deu na liberação de emendas e a aprovação do projeto de reforma da previdência.
Roberto Flávio