Conforme nossas finanças vão se ajeitando e conseguimos formar uma poupança para investir em algo mais duradouro, uma dúvida começa a surgir: devo comprar um terreno ou um carro? Esses são os dois maiores desejos do brasileiro, sem dúvida, mas antes de tomar qualquer decisão é preciso colocar todos os prós e contras na ponta do lápis.
Para ajudá-lo nesta tarefa, preparamos um post que mostra quais as vantagens e desvantagens de cada uma dessas aquisições. Lembrando, claro, que tudo dependerá também da sua necessidade nesse momento, do estilo de vida que você leva e do quanto você está disposto a investir.
Comprar um terreno é um bom investimento?
Ter o imóvel próprio é o sonho de muita gente e é cada vez maior o número de pessoas que têm optado por comprar um terreno. Além de garantir uma moradia fixa, pagar por aquilo que é realmente seu traz muito mais segurança e satisfação. Mas não podemos esquecer que estamos falando de um investimento que exige uma certa cobertura financeira e bastante cuidado na hora de assinar o contrato.
É preciso ter atenção para não se comprometer com uma dívida mais alta do que você pode suportar. O não pagamento das prestações pode resultar em juros, taxas e outras sanções que muitas vezes podem se tornar verdadeiras bolas de neve. Por outro lado, se tudo for bem planejado, há muitas vantagens em adquirir um terreno.
A primeira delas é que esse é um tipo de investimento que só valoriza. Mesmo com todos os gastos relacionados ao condomínio ou à manutenção do bem, o retorno financeiro é garantido, bem diferente do que acontece com a compra de um automóvel. Dificilmente um terreno perde valor, principalmente se ele estiver bem cuidado e em uma boa localização. Além disso, você poderá construir a sua casa exatamente como deseja.
O que é preciso avaliar antes de comprar um carro
O principal benefício de um automóvel é o conforto e comodidade que ele proporciona, principalmente para quem vive em grandes centros urbanos, onde as distâncias são longas e muitas vezes o transporte público não chega a todas as regiões. Mas se esse investimento não for bem calculado pode se tornar uma grande dor de cabeça.
Em primeiro lugar é preciso levar em conta todas as taxas e gastos associados a compra de um carro, como seguro, IPVA, combustível, licenciamento e manutenções periódicas. Além disso, esse é um bem que desvaloriza – uns modelos mais do que outros. No caso dos veículos novos, a perda é ainda maior, podendo chegar facilmente a 30% em menos de 5 anos de uso.
Portanto, embora seu custo seja mais baixo do que um imóvel e o financiamento menos burocrático, é um processo que exige cautela e deve ser muito bem dimensionado para evitar arrependimentos.
Independentemente da sua escolha, antes de tomar qualquer decisão é importante que você faça uma planilha com todos os seus gastos fixos e variáveis para saber qual valor você poderá comprometer e por quanto tempo. Outra dica importante é ter sempre alguma economia guardada caso aconteça algum imprevisto.