quarta-feira, 30 de setembro de 2015
SOLUÇÃO DA CRISE NAS MÃOS DO PMDB
A presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta terça-feira com o vice Michel Temer e disse que está avaliando a possibilidade de dar ao PMDB sete ministérios na reforma que deverá anunciar até a próxima quinta-feira. O partido comanda atualmente seis pastas.
Dilma afirmou ao vice que foi aconselhada a isso pelo ex-presidente Lula e pelo governador do Rio, Luiz Fernando Pezão. Ela explicou que tem dificuldades de ampliar o espaço do partido no momento em que está cortando o número de ministérios.
Se ela resolver aumentar a participação do partido, os peemedebistas ficarão com os ministérios de Saúde, Minas e Energia, Agricultura, Turismo, Portos, Aviação Civil e um sétimo ainda indefinido. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, foi comunicado por Dilma pelo telefone de sua demissão nesta terça-feira.
COVARDIA: "Dilma demite Ministro do PT por telefone"
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, recebeu nesta terça-feira (29) um telefonema da presidente Dilma Rousseff no qual foi informado de que ela necessitará da pasta na reforma ministerial.
O ministério passará a ser controlado pela bancada do PMDB na Câmara. Os cotados para a vaga são os deputados Marcelo Castro (PMDB-PI) e Manoel Dias (PMDB-PB), ambos médicos.
Arthur Chioro, que é do PT, ainda deverá ser chamado pela presidente para uma conversa particular. Segundo relataram dois ministros, Dilma pretende agradecer pela contribuição de Chioro e dizer a ele que a decisão foi motivada por uma necessidade política e não pelo desempenho dele à frente da pasta.
Além da Saúde, a bancada da Câmara do PMDB deverá ficar com outro ministério. Embora um dos objetivos da reforma ministerial seja reduzir para pelo menos 29 o total de pastas (atualmente 39), o espaço do PMDB deverá aumentar dos atuais seis para sete ministérios. Outras pastas contemplarão a bancada do partido no Senado e o grupo do vice-presidente Michel Temer, presidente nacional do PMDB.
Do Blog: "Tá explicado a debandada. Não existe nenhuma consideração pelos companheiros, por isso muitos estão deixando o partido e não vai parar por aí"
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