segunda-feira, 30 de maio de 2016
sexta-feira, 27 de maio de 2016
ALERTA AOS POLÍTICOS DESAVISADOS: "Pré-candidata a prefeita é condenada pelo TRE por pagar propaganda em rede social"
Decisão da Justiça Eleitoral deixa políticos em alerta. Paraibanos vêm fazendo constante uso do recurso.
Para muitos, ainda há dúvidas sobre os limites de fazer campanha eleitoral nas redes sociais. Está tudo livre? Pode pagar? Qual a infração? Para alguns especialistas, a propaganda eleitoral paga nas redes sociais, mesmo antes da campanha, não pode.
E uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco vai nessa linha. No início da semana, a Corte condenou a deputada estadual Priscila Krause, pré-candidata à Prefeitura do Recife pelo Democratas (DEM), ao pagamento de multa no valor de R$ 5 mil, com fundamento da Lei 9.504/97 (no § 3º, do art. 36). Ela também vai ter que retirar da internet quaisquer postagens patrocinadas que façam referência, implícita ou explicitamente, a sua pré-candidatura.
Na decisão, o juiz da Propaganda Eleitoral utilizou o primeiro precedente sobre a matéria do TRE-PE como modelo. “A Corte do TRE-PE entendeu que o que é proibido durante a campanha também não é permitido nos atos de pré-campanha. A propaganda paga na Internet é vedada”, disse o juiz Clicério Bezerra, na decisão.
Disse ainda, “o anúncio “patrocinado” suprime consideravelmente o caráter democrático da rede social, ferindo – no caso da pré-campanha eleitoral – o princípio da isonomia entre os pré-candidatos, privilegiando aquele que dispõe de mais vigor financeiro para custear suas publicações, permitindo, assim, atingir um número infinitamente maior de usuários do que conseguiria através de um anúncio gratuito”. Krause foi acusada pelo Ministério Público Eleitoral de ter extrapolado os limites permitidos na fase de pré-campanha, pois utilizou propaganda paga no Facebook, através de “publicação patrocinada”.
Por meio de nota publicada pelo G1 PE, a defesa de Krause disse que a deputada exerceu o direito dela na condição de presidente do Diretório Municipal do DEM de se expressar nas redes sociais e convocar as pessoas para assistir ao programa do partido.
O especialista em Direito Eleitoral, Ricardo Sérvulo, tem alertado políticos em eventos que participa, registrando a omissão da lei e os possíveis entendimentos. “Veja que a lei é omissa sobre poder pagar (fazer publicação impulsionada no Face, por exemplo), mas, tenho orientado, que, se não pode no período eleitoral a propaganda paga, na pré-campanha também não pode”, registrou.
A decisão e o entendimento do TRE de Pernambuco abre precedente para que o mesmo aconteça em outras cidades e estados. Aqui na Paraíba, pré-candidatos a prefeito, vereador já estão usando e abusando da ferramenta. Pagando pelo impulsionamento de publicações. Vai chover ação.
Tiririca evita falar de política no “Programa do Jô” e é criticado na web
Quem achou que iria ver Tiririca falando bastante sobre política no “Programa do Jô” desta quinta-feira (26) se enganou. Antes mesmo de começar a ser entrevistado por Jô, o deputado federal (PR-SP) começou a contar uma história engraçada de quando era jovem e foi ironizado pelo apresentador.
“E eu que pensava que a primeira pergunta seria sobre o que você está achando da situação política do Brasil. Que ideia a minha”, disse Jô ao ver que Tiririca estava se prolongando na história. “Jô, sinceramente, a política está do mesmo jeito que nós estamos vendo. Está feio”, respondeu o deputado, arrancando risos da plateia.
Em seguida, Jô tentou retomar o assunto, mas o deputado mudou de tema. “Jô, não quero te interromper, mas, já te interrompendo, quero dizer que estou muito feliz por estar com você aqui. A minha melhor entrevista foi com você em 1996”, disse o deputado, que em seguida bebeu o copo de conhaque que pediu no começo do programa e começou a falar sobre como era sua vida no circo.
Quando decidiu falar sobre os projetos que está tocando na Câmara, Tiririca foi interrompido por Jô após dizer que já foi trapezista. “Não, trapezista você não foi. Eu sei que você não foi. Eu sei tudo o que você foi. Você diz que você foi porque é bonito. Não minta aqui”, disse o apresentador, que depois de alguns minutos revelou que estava apenas brincando com o deputado.
Aparentemente desconfortável com o rumo da entrevista, Jô encerrou a participação de Tiririca no programa rapidamente.
Nas redes sociais, Tiririca foi bastante criticado após sua participação no “Programa do Jô”. Alguns internautas, inclusive, acusaram o deputado de estar alcoolizado durante a entrevista.
Veja comentários da WEB aqui em texto completo
UOL
FINANCIADO: "Áudios mostram que partidos financiaram MBL em atos pró-impeachment
O MBL (Movimento Brasil Livre), entidade civil criada em 2014 para combater a corrupção e lutar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), recebeu apoio financeiro, como impressão de panfletos e uso de carros de som, de partidos políticos como o PMDB e o Solidariedade.
O movimento negociou também com a Juventude do PSDB ajuda financeira a suas caravanas, como pagamento de lanches e aluguel de ônibus, e teria tido apoio da “máquina partidária” do DEM.
Quando fundado, o movimento se definia como apartidário e sem ligações financeiras com siglas políticas. Em suas páginas em redes sociais, fazia campanhas permanentes para receber ajuda financeira das pessoas, sem ligação com partidos.
Os coordenadores do movimento, porém, negociaram e pediram ajuda a partidos pelo menos a partir deste ano. Atualmente, o MBL continua com as campanhas de arrecadação nos seus canais de comunicação, mas se define como “suprapartidário”. Aliás, a contribuição financeira concedida é vinculada ao grau de participação do doador com o movimento. A partir de R$ 30, o novo integrante pode ter direito a votos.
Já os partidos políticos que teriam contribuído com o MBL têm versões distintas para explicar o caráter e a forma desses apoios, chegando em alguns casos a negá-los. Conheça cada caso.
TODOS OS ÁUDIOS em texto na íntegra AQUI
PMDB e os panfletos
O PMDB teria custeado a impressão de panfletos para o MBL divulgar as manifestações pró-impeachment ocorridas pelo país no último dia 13 de março. O presidente da Juventude do PMDB, Bruno Júlio, informou ao UOL que solicitou ao presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco, que custeasse 20 mil panfletos de divulgação dos atos, com a inscrição “Esse impeachment é meu”. A assessoria de Moreira Franco nega.
O dirigente da JPMDB afirma que o material foi pago pelo partido e entregue ao MBL, que distribuiu para suas sedes regionais e espalhou por todo o país. “O MBL auxiliou na logística, distribuindo os panfletos e colando cartazes, mas a Fundação Ulysses Guimarães pagou porque se tratava de uma campanha nossa, da Juventude do PMDB, que nós encampamos”, explica.
O lema “Esse impeachment é meu”, no entanto, pertence ao MBL, que estampou a frase em camisetas, faixas e cartazes, além de tê-lo utilizado em discursos e vídeos gravados por suas lideranças.
Procurada, a assessoria do atual secretário-executivo do PPI (Programa de Parcerias e Investimentos) do governo interino, Moreira Franco, disse, no primeiro momento, que o ex-ministro da Aviação Civil do governo Dilma não se recordava se teria pago ou não pela impressão. Posteriormente, negou que o pagamento tenha ocorrido e afirmou que nem Moreira Franco nem o PMDB jamais trabalharam em parceria com o MBL.
Questionado sobre o apoio, o MBL não confirmou o custeio dos panfletos, disse apenas que o PMDB fazia parte da comissão pró-impeachment.
Solidariedade e DEM
Em uma gravação de fevereiro de 2016 a que o UOL teve acesso, Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos três coordenadores nacionais do MBL, diz em mensagem a um colega do MBL que tinha fechado com partidos políticos para divulgar os protestos do dia 13 de março usando as “máquinas deles também”.
Renan diz ainda que o MBL seria o único grupo que realmente estava “fazendo a diferença” na luta em favor do impeachment de Dilma Rousseff.
Em nota enviada ao UOL, Renan Santos confirmou a autenticidade do áudio e informou que o comitê do impeachment contava com lideranças de vários partidos, entre eles, DEM, PSDB, SD e PMDB.
“As manifestações não são do MBL. 13 de Março pertence a todos os brasileiros, e nada mais natural que os partidos de oposição fossem convidados a usar suas redes de divulgação e militância para divulgar a data. Não houve nenhuma ajuda direcionada ao MBL. Pedimos apenas que divulgassem com toda energia possível. Creio que todos o fizeram,” informa nota do MBL.
A assessoria de imprensa do Solidariedade confirmou a parceria em nota ao UOL: “O apoio do Solidariedade ao MBL foi com a convocação da militância para as manifestações do impeachment, carro de som nos eventos e divulgação dos atos em nossas redes.”
Já o DEM informou que atuou em conjunto com o MBL, mas negou qualquer tipo de ajuda financeira ou apoio material ao movimento. “O Democratas se uniu aos movimentos de rua em favor do impeachment. Não houve nenhum tipo de apoio financeiro, apenas uma união de forças com os movimentos de rua, dentre eles o MBL”, disse o partido.
PSDB
Em gravação feita no dia 5 deste mês a que o UOL teve acesso, o secretário de Mobilização da Juventude do PSDB do Rio de Janeiro, Ygor Oliveira, dá detalhes a seus colegas de partido sobre uma “parceria com o MBL” para financiar uma manifestação que veio a ocorrer no dia 11 de maio, em Brasília, durante a votação no Senado que resultou no afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República.
Oliveira confirmou ao UOL a autenticidade da mensagem, mas disse que a “parceria” acabou por não se concretizar. “Isso foi um rascunho de uma parceria, que acabou não dando certo”, afirmou.
Ele disse também que essa fora a primeira iniciativa conjunta entre a Juventude do PSDB e o MBL, e que não pretende realizar outras: “Foi o primeiro projeto conjunto (de financiar a viagem de manifestantes a Brasília), e por ora não existe nenhuma outra iniciativa em vista.”
Procurado pela reportagem, o MBL confirmou a “aproximação ao PSDB”, mas não informou se a parceria com o partido para pagar o lanche e o transporte de manifestantes no dia 11 de maio efetivamente se concretizou.
Em nota, Renan Santos, coordenador nacional do movimento e filiado ao PSDB entre os anos 2010 e 2015, afirmou que “o MBL não criminaliza a política nem os políticos. A aproximação com as lideranças (políticas) foi fundamental para pavimentar o caminho do impeachment.”
UOL
quinta-feira, 26 de maio de 2016
IBOPE: "Pra 63% população, deputados e senadores afastaram Dilma em benefício próprio"
Os deputados e senadores atuaram em benefício próprio ou de partidos e instituições no processo de impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff. É o que revela uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência entre os dias 12 e 16 de maio. De acordo com o estudo, 63% dos brasileiros revelam ter essa opinião, ou seja, quase dois terços da população. Só 23% dizem acreditar que os parlamentares agiram por interesses do País e dos brasileiros.
Os que se manifestaram dizendo que os parlamentares agiram tanto por interesses próprios quanto em benefício do Brasil somam 8%. Os que não sabem ou preferiram não responder são 7%.
A pesquisa revela também que os brasileiros não estão otimistas com o futuro do País. Segundo o Ibope, 34% dos entrevistados estão pessimistas, contra 31% de otimistas e 30% neutros. O que disseram não saber são 5%.
Mesmo entre os favoráveis ao impeachment de Dilma, apenas 31% dizem que os deputados e senadores pensaram no interesse do País e da população. Entre os contrários ao afastamento de Dilma, 80% acreditam que os parlamentares agiram em interesse próprio.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas com 16 anos ou mais em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
GRAVAÇÕES COMPROVAM QUE "CRIME" DE DILMA FOI NÃO OBSTRUIR A JUSTIÇA
O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, responsável pelas gravações de José Sarney, Romero Jucá e Renan Calheiros, indica em conversa por que a presidente Dilma Rousseff foi alvo de um processo de impeachment:
“Tá todo mundo se cagando, presidente. Todo mundo se cagando. Então ou a gente age rápido. O erro da presidente foi deixar essa coisa andar. Essa coisa andou muito. Aí vai toda a classe política para o saco. Não pode ter eleição agora”, disse ele a Sarney, numa referência à Lava Jato.
Áudios captados por Machado já derrubaram Jucá, que afirmou que era preciso trocar o governo, colocando Michel Temer no poder, para “parar essa porra” e “estancar essa sangria”.
DILMA E CARDOSO: "impeachment quis barrar Lava Jato"
A presidente afastada Dilma Rousseff e o ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo afirmaram que o objetivo do impeachment seria barrar a Operação Lava Jato. Ambos consideram que a conversa do ex-ministro do Planejamento e senador Romero Jucá (PMDB-RR) deixa isso “muito claro”.
Nesta quarta-feira (25), o advogado de Dilma no impeachment e a presidente afastada realizaram uma conversa com internautas no Facebook. Dilma e Cardozo responderam algumas questões e criticaram o governo interino de Michel Temer.
O jornal O Globo destaca que esta é a quinta vez que Dilma convoca ex-ministros para criticar o governo interino e defender a gestão afastada.
“Desde o início, temos alegado que este processo de impeachment foi realizado com desvio de poder, ou seja, buscando-se finalidades totalmente estranhas à lei. Agora, com estas gravações, isto fica ainda mais claro. Se pretendeu o impeachment para impedir que as investigações da operação Lava Jato prosseguissem normalmente. Queriam, com um novo governo, eliminar o combate à corrupção que foi feito durante todo o meu governo”, escreveram Dilma e Cardozo.
STF dá prazo para Temer se explicar sobre reformas
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, estabeleceu o prazo de cinco dias para que o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), se pronuncie sobre a realização da reforma administrativa ocorrida logo após o afastamento da presidente Dilma (PT) no processo de impeachment.
A decisão do ministro tem como base ação encaminhada ao STF pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) para reverter reforma administrativa realizada por Temer.
quarta-feira, 25 de maio de 2016
UTILIDADE PÚBLICA: "Termina hoje prazo para pagar a taxa do Enem e confirmar a inscrição "
Hoje (25) é o último dia para que candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) paguem a taxa de R$ 68 para garantir a participação nas provas. O prazo para que isso seja feito é até as 21h30, no horário de Brasília. Ao todo, mais de 9,2 milhões se inscreveram para as provas e desses, cerca de 2,7 milhões devem pagar a taxa. Os demais são isentos.
Estudantes que concluíram o ensino médio em escolas públicas e candidatos de baixa renda que sinalizaram essa condição durante a inscrição estão isentos. O pagamento, que até o ano passado só podia ser feito em agências do Banco do Brasil, agora inclui qualquer agência bancária, casa lotérica ou agência dos Correios.
MERCADANTE: "Medidas de Temer são maior retrocesso na história recente do Brasil"
Em vídeo divulgado nesta terça-feira na página oficial do Facebook da presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante criticou as linhas gerais das medidas econômicas anunciadas pelo presidente em exercício Michel Temer.
Segundo o petista, trata-se do maior retrocesso da histórica recente do Brasil e, se o pacote anunciado pelo governo provisório fosse adotado nos últimos 10 anos, as pastas da Saúde e Educação teriam perdido R$ 500 bilhões.
Mercadante afirmou que, de acordo com a Constituição, 25% da receita dos Estados e 18% do governo federal são destinados à Educação. O pacote de medidas proposto por Temer visa vincular os gastos desta área e da Saúde à evolução do teto de gastos totais, que por sua vez acompanharia a variação da inflação. “O governo da presidenta Dilma, nesses últimos cinco anos, investiu R$ 54 bilhões acima desse mínimo que a Constituição exige”, declarou o ex-ministro.
Para ele, Temer está propondo que a população “pague a conta dos juros” em um momento de crise. “É um retrocesso inaceitável”, completou. Com informações da Isto É.
NA CORDA BAMBA: "Após queda de Jucá, Temer consultou situação de Henrique Alves, relata ministro"
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta terça-feira (24), em entrevista ao programa Bom Dia Rio Grande, da RBS TV, que o presidente em exercício Michel Temer consultou o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, sobre se ele desejaria deixar o cargo antes de um eventual “bombardeio” pelo fato de o peemedebista ser investigado na Operação Lava Jato.
Segundo Padilha, a conversa veio após a decisão do então ministro do Planejamento, Romero Jucá, de pedir exoneração do cargo. A saída de Jucá do governo ocorreu um dia depois de o jornal “Folha de S.Paulo” divulgar conversa em que ele sugere um “pacto” para barrar a Lava Jato ao falar com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Segundo Padilha, Temer conversou com Henrique Alves, que classificou a investigação sobre ele na Lava Jato de “irrelevante”.
“Ontem mesmo o Michel [Temer] fez a ele [Henrique Alves] essa pergunta: será que não seria o caso de tu avaliares se não vai vir logo atrás um bombardeio em relação a ti e tu teres que deixar? Ele acha que não, que não vai ter nada, que o assunto dele é irrelevante”, disse o ministro da Casa Civil.
Padilha classificou, durante a entrevista, a saída de Jucá do primeiro escalão do governo Temer de “acidente de percurso”. Ele relatou ainda que a equipe mais próxima do presidente em exercício discutiu a situação do governo após o episódio até a madrugada desta terça no Palácio do Jaburu.
“Tivemos ontem um acidente de percurso, mas isso, dentro do processo político brasileiro e dado às circunstâncias, está não naquilo que era o desejado, mas já tem alguma normalidade”, afirmou Padilha.
Para o ministro, episódios como o ocorrido com Romero Jucá não irão comprometer as medidas de ajuste fiscal propostas por Temer, pois, segundo ele, a crise política está superada.
“Dois terços dos votos na Câmara e no Senado são mais do que suficientes para demonstrar que há base para aprovar as necessárias medidas. Agora nós temos uma crise ético-moral como consequência de uma operação [Lava Jato] muito bem conduzida, mas o Brasil não para”, disse.
Medidas econômicas
Sobre a crise econômica e a as medidas necessárias para retomar o crescimento e geração de vagas de emprego, o ministro da Casa Civil revelou que governo pretende tomar medidas a curto prazo.
“O Brasil vive nesse momento um déficit de R$ 170 bilhões para este ano. A ideia é que se traga um pouco de dinheiro do BNDES investido no exterior de volta para que se possa dar estímulo a alguns setores, que o investimento seja apenas indutor. Quer dizer, o governo põe um pouquinho e a sociedade acaba colocando o resto”, explicou Eliseu Padilha.
“Se nós perguntarmos a cem empresários seja micro, pequeno, médio, se a equipe econômica é boa, [vão responder] a equipe econômica é excepcional. Temos os players para aquilo que é o grande desafio, o reaquecimento da economia. A questão política, em tese, a crise política está resolvida”, destacou o ministro.
Blog do BG
TUDO EM CASA: "Gilmar Mendes presidirá colegiado responsável por julgamentos da Lava Jato"
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi eleito informalmente hoje (24) para presidir a Segunda Turma da Corte, colegiado responsável pelo julgamento dos processos oriundos da Operação Lava Jato. A partir da próxima terça-feira (31), Mendes assumirá a cadeira, atualmente ocupada pelo ministro Dias Toffoli.
Cabe ao presidente da Turma definir o andamento dos trabalhos e a pauta de julgamentos. Mendes comandará a turma em função da renúncia do decano, Celso de Mello, que seria o próximo a assumir a presidência, cujo mandato é de um ano. Também fazem parte da Segunda Turma a ministra Carmen Lúcia e o relator da Lava Jato, ministro Teori Zavascki.
APOIO: "No Congresso, Jucá diz que Temer pediu para ele ficar"
Exonerado do Ministério do Planejamento, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi à tribuna da Câmara nesta terça-feira, durante abertura da sessão do Congresso Nacional que irá votar a proposta que altera a meta fiscal do governo.
Mais uma vez, Jucá afirmou que não tomou nenhuma atitude para atrapalhar a Lava-Jato e que o presidente interino Michel Temer pediu que ele ficasse, mas que ele entendeu que é melhor se afastar até que o procurador-geral da República responda o questionamento dele.
O senador reagiu à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) , que falou de sua saída, acusando-a de fazer um discurso “irresponsável”. Afirmou: “Esse assunto que a senadora Vanessa tratou aqui de forma tão irresponsável, tratarei amanhã no discurso no plenário do Senado. Estarei à disposição dos fundamentalistas, petistas, arrivistas, qualquer um que queria levantar o questionamento. A Folha deu interpretação errônea às minhas palavras. O presidente Michel pediu para eu continuar, mas entendi que o melhor seria me afastar até para evitar esse tipo de manifestação atrasada e babaca — disse Romero Jucá.
Em diálogo gravado, Renan propõe alterar lei da delação premiada
Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, afirmou em conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que apoia uma alteração na lei que trata da delação premiada. Renan gostaria que houvesse uma maneira de impedir que um preso se torne delator. Os acordos de delação se tornaram comuns na Operação Lava Jato.
A Folha de S. Paulo destaca que Renan também sugeriu que, após enfrentar esse assunto, poderia “negociar” com membros do STF (Supremo Tribunal Federal) “a transição” de Dilma Rousseff, presidente hoje afastada.
A Operação Lava Jato investiga Machado e Renan. Com medo de ser preso, Machado gravou pelo menos duas conversas entre ambos. A reportagem teve acesso aos áudios. Machado está negociando um acordo de delação premiada.
terça-feira, 24 de maio de 2016
PARELHAS: "E os "amuados" vão entrando no jogo"...
Depois do lançamento das chapas, que possivelmente vão polarizar a disputa no mês de outubro, começaram a aparecer os "amuados", com toda sorte de desculpas bem esfarrapadas.
Mas como diria a velha raposa do Seridó, o Deputado Estadual Vivaldo Costa: "A política é como uma caminhão de feirantes, depois do primeiro tombo, tudo se ajeita". E não é que se ajeita mesmo!
Veja o caso do ex vereador Humberto Gondin, que foi "escanteado" da chapa majoritária, com a desculpa de que o mesmo era muito rejeitado, e que teria ficado bastante chateado, hoje anda de braços dados, com o pré-candidato a prefeito Dr. Tiago Almeida prá cima e prá baixo.
Por outro lado, aliados muito próximos do pré-candidato pela situação, Alexandre Petronilo, acharam a indicação da professora Nazilda Tavares como vice, o fim do mundo, mas no entanto, agora, defendem a mesma como a companheira de chapa ideal.
E assim é o mundo, ou sub-mundo da política, onde os opostos se atraem, somando forças para o pleito que se aproxima.
E que comecem o jogo, e que vença o melhor, nesse caso, não necessariamente o melhor, mas o que tiver mais votos!
Mas como diria a velha raposa do Seridó, o Deputado Estadual Vivaldo Costa: "A política é como uma caminhão de feirantes, depois do primeiro tombo, tudo se ajeita". E não é que se ajeita mesmo!
Veja o caso do ex vereador Humberto Gondin, que foi "escanteado" da chapa majoritária, com a desculpa de que o mesmo era muito rejeitado, e que teria ficado bastante chateado, hoje anda de braços dados, com o pré-candidato a prefeito Dr. Tiago Almeida prá cima e prá baixo.
Por outro lado, aliados muito próximos do pré-candidato pela situação, Alexandre Petronilo, acharam a indicação da professora Nazilda Tavares como vice, o fim do mundo, mas no entanto, agora, defendem a mesma como a companheira de chapa ideal.
E assim é o mundo, ou sub-mundo da política, onde os opostos se atraem, somando forças para o pleito que se aproxima.
E que comecem o jogo, e que vença o melhor, nesse caso, não necessariamente o melhor, mas o que tiver mais votos!
ALERTA: "Outubro pode ter surto de microcefalia em duas regiões do país"
Depois do surto de crianças com microcefalia no Nordeste, com 1.233 casos já confirmados, especialistas indicam que pode haver uma nova onda de bebês com malformações nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. Segundo Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, em maio tivemos mais pessoas infectadas com zika nessas regiões, e os nascimentos devem acontecer em outubro.
A situação se agrava ainda mais, segundo ele, pelo fato de o Ministério da Saúde ter trocado sua cúpula no novo governo do presidente interino, Michel Temer. O coordenador do Programa Nacional de Controle de Dengue, Giovanini Coelho, e o diretor de Doenças Transmissíveis do ministério, Cláudio Maierovitch, deixaram seus postos sem que haja substitutos em vista, o que preocupa os médicos. “A equipe do Ministério da Saúde, que era muito competente, mesmo com todas as críticas que podemos fazer a eles, que lidava com essa epidemia foi desmontada. Estamos sem condução.”
DELCÍDIO AMARAL: "Perto da gravação de Jucá, a minha é uma Disney’, diz Delcídio"
O último ato que levou à cassação do ex-senador Delcídio Amaral veio de Romero Jucá, o ministro do Planejamento que foi oficialmente exonerado nesta terça-feira, 24. Acusado de tentar obstruir as investigações da Lava Jato, Delcídio teve sua cassação acelerada após uma cartada de Jucá, que apresentou um requerimento de urgência para a realização da votação. Agora, é o ministro quem foi flagrado em uma gravação tentando travar as mesmas investigações.
“Depois da gravação do Mercadante, Lula e Dilma e essa agora do Jucá, com todo respeito, a minha conversa é uma Disney, uma grande brincadeira”, afirmou Delcídio, em referência aos recentes grampos que tornaram públicas supostas tentativas de impedir o funcionamento da Justiça.
O ministro Mercadante foi flagrado pelo próprio assessor de Delcídio, enquanto supostamente oferecia vantagens para comprar o silêncio do senador. Dilma e Lula foram grampeados em diálogo rápido que sugere que a nomeação do ex-presidente à Casa Civil era uma manobra. Jucá sugere para Sérgio Machado uma mudança no governo para “estancar” a Lava Jato. Já Delcídio foi pego tramando um plano de fuga para o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró.
JOAQUIM BARBOSA: "‘Bem, eu avisei’, diz Joaquim Barbosa após saída de Jucá"
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa usou sua conta oficial no Twitter para repercutir o escândalo que levou à saída de Romero Jucá (PMDB) do Ministério do Planejamento. “Bem, eu avisei”, disse o ex-ministro, que já se manifestou várias vezes contra a forma como foi conduzida o processo de impeachment e chegou a afirmar que Michel Temer não teria legitimidade para governar o País.
A manifestação ocorre após Jucá, que é investigado na Lava Jato, ser flagrado em uma conversa com outro investigado, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, discutindo como “estancar” a operação com a chegada de Temer ao poder antes mesmo de o impeachment ser votado. Com o escândalo, o peemedebista foi o primeiro ministro do governo interino a cair, apenas 12 dias após Dilma ser afastada.
PARELHAS: "Aliança do PMDB, com o prefeito Francisco e com o PT, continua firme"
A pré candidatura de Alexandre Dantas, em Parelhas, à prefeito do município, faz-se com a coligação PT-PMDB que vem há bastante tempo, conquistando várias vitórias.
O prefeito Francisco do PT, eleito duas vezes com o apoio de doutor Antônio Petronilo, agora retribui o gesto apoiando Alexandre Dantas do PMDB.
As duas legendas se entendem no município e deverão continuar aliados para tentar mais uma vez, manter os avanços conquistados nos últimos anos em Parelhas.
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