O deputado Francisco do PT comentou, na sessão ordinária desta quarta-feira (20), o anúncio, pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, do pagamento da folha do mês de dezembro junto ao repasse do décimo terceiro dos servidores públicos. O parlamentar comparou o atual momento ao final do ano de 2018, quando o Governo não conseguiu pagar as últimas folhas do ano ao funcionalismo estadual.
“Em 2018 os servidores passaram o natal e o ano novo sem salários de novembro, de dezembro e sem o décimo terceiro”, lembrou o deputado, ressaltando que este ano a virada do ano será diferente. O parlamentar afirmou que o Governo não deixa de reconhecer que os atrasados do Governo anterior terão que ser pagos pela atual gestão. “A dívida não é do governo A ou B, é do Estado, e a governadora e sua equipe estão empenhados em conseguir recursos extras para botar os salários em dia”, disse Francisco.
“É obrigação do Estado pagar em dia, mas este ano os servidores estão nutrindo a esperança que passarão o natal e o réveillon com salários de novembro e dezembro, e com o décimo terceiro no bolso”, disse o deputado, explicando que os atrasos não afetam a vida s[o dos servidores, mas de toda a economia do estado.
O deputado Francisco do PT também comentou durante seu pronunciamento na sessão desta quarta-feira, um programa apresentado pelo Governo do Estado que vai garantir uma reserva de alimento para os rebanhos de regiões mais afetadas pela seca. Ele se referiu ao programa de produção e conservação de forragem. Também falou sobre a possibilidade do queijo produzido no Seridó passar a ser comercializado na Europa, a partir de um mercado aberto pela governadora Fátima Bezerra (PT) com o governo francês.
Em aparte, o deputado Hermano Morais lembrou a Lei Nivardo Mello, de sua autoria, que regulamentou a produção de queijo no Rio Grande do Norte. “Importante que seja levada adiante com produção de qualidade agora regulamentada. Quero dividir com meus colegas deputados que ajudaram na aprovação da lei”, disse Hermano, ressaltando que a legislação será necessária para a possível comercialização do queijo potiguar no exterior.