De tudo já se comenta nos burburinhos sobre o pleito à prefeitura de Parelhas.
Partindo da realidade, são poucos os quadros que têm potencial competitivo para topar a disputa ao Palácio Severino da Silva Oliveira, sede da municipalidade.
Sem menosprezar alguns nomes credíveis apontados como pré-candidatos, há apenas, na minha opinião, uma pré-candidatura que reúne, até aqui, mais robustez para encarar o prefeito Dr. Tiago Almeida(PSDB), que é o da ex-vereadora Rogéria Layane.
Posicionada mais a esquerda, a ex-vereadora precisará ampliar o diálogo com outros campos políticos. Sua atuação na defesa das pautas da cidade é uma credencial valiosa, contudo, o grupo precisa esquecer as coisas que para trás ficaram.
Rogéria goza de uma baixa rejeição e pode encontrar mais maleabilidade em abrir costuras com os diferentes segmentos que não aprovam a gestão municipal.
Não convém subestimar a capacidade da filha de José Rogério, nem o seu poder de diálogo com a sociedade parelhense.
Captar um possível clima de derrota, sutil no ar, de um prefeito bem avaliado, é o principal desafio da oposição.
O prefeito em sua 1ª metade de mandato enfrentou um oposicionismo leve, em que as dificuldades administrativas não surtiram efeito na opinião pública.
A gestão deverá enfrentar muitos gargalos nessa fase final de governo, e as licitações com valores que salta aos olhos é uma estranha nuvem que paira sob o Palácio Severino da Silva Oliveira.
Os problemas do governo ficarão mais evidentes, com a oposição mais atenta nesses último dois anos.
Resta saber se a imagem de bom gestor de Dr. Tiago será maculada.
É um possível desgaste do prefeito, que abrirá as brechas que a oposição precisa para derrotá-lo.