Acho que a vaia deve ser dada nas urnas em 2014, não adianta vaiar e votar, é
segunda-feira, 8 de julho de 2013
UMA VAIA PRA A "ROSA"!
Acho que a vaia deve ser dada nas urnas em 2014, não adianta vaiar e votar, é
ABSURDO: Governo do Rio vai gastar 1 milhão de reais em festa para Francisco
A recepção para o Papa Francisco no Palácio Guanabara, no dia 22, vai custar cerca de 1 milhão de reais aos cofres do governo do Rio de Janeiro.
Uma reunião na semana passada acertou s detalhes do encontro, que terá a presidente Dilma Rousseff, 25 ministros (se fossem os 39 a conta certamente subiria…), Renan Calheiros, Fernando Collor e José Sarney entre os 700 convidados.
Do orçamento da festa consta também uma pequena reforma no Salão Nobre do Guanabara que, no ano passado, passou por uma ampla restauração.
TEXTO: Robson Pires - TÍTULO: Nosso
DO BLOG: Onde estão os manifestantes?
AVES DE RAPINA: COM QUEDA DE POPULARIDADE OS "ALIADOS" FOGEM
Destaque da Folha de São Paulo...A queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff impôs um freio na costura de alianças para sua reeleição. Os dados do Datafolha --redução de 27 pontos na aprovação em três semanas-- afugentaram os aliados. Intrigados com o impacto dos protestos, partidos que integram a equipe ministerial congelaram a antes avançada composição para 2014. O presidente do PDT, Carlos Lupi (RJ), chegou a dizer à presidente que a costura de aliança ficará para 2014: "Nunca disse que a aliança estava fechada, mesmo depois da nomeação do Manoel Dias [ministro do Trabalho]".O presidente do PRB, Marcos Pereira, também deixa duas definições para o ano que vem. Para ele, está cedo para sacramentar a aliança. "No cenário nacional, a coisa está feia", diz. O PRB ocupa o Ministério da Pesca, com Marcelo Crivella.
TEXTO: Marcos Dantas - TÍTULO : Nosso
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Fátima participa de palestra do ex-presidente Lula no WorldSkills
A deputada federal Fátima Bezerra (PT) participou nesta quinta-feira (04), em Leipzig (Alemanha), da palestra do ex-presidente Lula, no Fórum de Líderes do WorldSkills - torneio mundial de profissionais de nível técnico e profissionalizante.
Segundo a deputada, o ex-presidente falou dos avanços de seu governo, em especial na área de educação, com destaque para a expansão do ensino técnico profissionalizante do Brasil, do qual seu governo criou 214 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET), além de ter criado o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), que chegou a 2,5 milhões de matrículas em cursos técnicos e de qualificação profissionais em mais de 400 áreas do conhecimento.
Fátima também disse que Lula voltou a afirmar que as manifestações no país reforçam a democracia brasileira, e, mais uma vez, o ex-presidente defendeu a reforma política proposta pela presidenta Dilma.
A deputada Fátima Bezerra visitou stands do encontro e cumprimentou estudantes e professores do SENAI/Mossoró, que fazem parte da delegação brasileira no WorldSkills.
Dilma defende plebiscito e diz que ‘as ruas falaram por mais direitos’
FONTE: Robson Pires
PREFEITURA DE PARELHAS REALIZA MUTIRÃO DA LIMPEZA URBANA NO BAIRRO SÃO SEBASTIÃO
Durante todo o dia desta Quinta-Feira (04), a Prefeitura Municipal de Parelhas, através de parceria entre as Secretarias de Obras e Serviços Públicos e Agricultura, do Meio Ambiente e da Pesca realiza o mutirão de limpeza no bairro São Sebastião. A ação tem o intuito de conscientizar a população, para que a mesma contribua com a limpeza do seu bairro, uma vez que a coleta de lixo nos bairros acontece de forma regular. "Estamos realizando esse mutirão para deixar a cidade mais limpa e agradável. É importante a colaboração e conscientização da população para manter esse trabalho, que é feito com tanto carinho para o bem estar de todos" disse o prefeito Francisco Medeiros ao acrescentar que o mutirão será realizado em todos os bairros da cidade.
Aécio Neves defende votação secreta de veto presidencial
O que será que o Aécio tem a esconder?
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu nesta quinta-feira (4) que a votação dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional continue sendo secreta. Para o tucano, essa é a única exceção defendida por ele como forma de "preservar a vontade do parlamentar".
"Preservar o voto secreto na derrubada de veto presidencial é preservar o Parlamento das pressões do poder Executivo, porque, com o voto aberto, com a maioria grande que o governo tem, é muito difícil de ser derrubado (o veto). Então, em todos os outros casos, o voto tem que ser aberto", completou.
Na quarta-feira (3) a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou uma proposta de emenda constitucional que pretende acabar com o voto secreto na maioria das votações do Congresso Nacional. O texto, apresentado em abril do senador Paulo Paim (PT-RS), permite que todos saibam como os parlamentares votaram nas seguintes hipóteses: impeachment de presidentes da República, indicações de autoridades e de chefes de missões diplomáticas; exoneração do procurador-geral da República antes do fim do mandato; apreciação de vetos presidenciais a projetos aprovados pelo Congresso.
A PEC, contudo, não diz respeito à votação secreta para a eleição dos presidentes do Senado e das comissões temáticas, matéria que consta do regimento interno da Casa. Por isso, o senador Pedro Taques (PDT-MT) pediu a aprovação de um projeto de resolução de autoria dele a fim de acabar também com essas modalidades de votação secreta. O pedido, entretanto, ainda não foi apreciado. Da Agência Estado
"Preservar o voto secreto na derrubada de veto presidencial é preservar o Parlamento das pressões do poder Executivo, porque, com o voto aberto, com a maioria grande que o governo tem, é muito difícil de ser derrubado (o veto). Então, em todos os outros casos, o voto tem que ser aberto", completou.
Na quarta-feira (3) a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou uma proposta de emenda constitucional que pretende acabar com o voto secreto na maioria das votações do Congresso Nacional. O texto, apresentado em abril do senador Paulo Paim (PT-RS), permite que todos saibam como os parlamentares votaram nas seguintes hipóteses: impeachment de presidentes da República, indicações de autoridades e de chefes de missões diplomáticas; exoneração do procurador-geral da República antes do fim do mandato; apreciação de vetos presidenciais a projetos aprovados pelo Congresso.
A PEC, contudo, não diz respeito à votação secreta para a eleição dos presidentes do Senado e das comissões temáticas, matéria que consta do regimento interno da Casa. Por isso, o senador Pedro Taques (PDT-MT) pediu a aprovação de um projeto de resolução de autoria dele a fim de acabar também com essas modalidades de votação secreta. O pedido, entretanto, ainda não foi apreciado. Da Agência Estado
NEM TÃO "SANTO" ASSIM: Joaquim Barbosa voa para ver jogo com dinheiro público
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, usou recursos da Corte para se deslocar ao Rio de Janeiro no final de semana de 2 de junho, quando assistiu ao jogo Brasil e Inglaterra no estádio do Maracanã. O STF diz que a viagem foi paga com a cota que os ministros têm direito, mas não divulgou o valor pago nem qualquer regulamento sobre o uso da cota.
O tribunal confirmou à reportagem do jornal Estado que não havia na agenda do presidente nenhum compromisso oficial no Rio de Janeiro durante o final de semana do jogo no Maracanã. Barbosa tem residência na cidade e acompanhou o jogo ao lado do filho Felipe no camarote do casal de apresentadores da TV Globo Luciano Huck e Angélica. Segundo a Corte, porém, apenas o ministro viajou de Brasília com as despesas pagas pelo STF. Os voos de ida e de volta foram feitos em aviões de carreira.
O tribunal confirmou à reportagem do jornal Estado que não havia na agenda do presidente nenhum compromisso oficial no Rio de Janeiro durante o final de semana do jogo no Maracanã. Barbosa tem residência na cidade e acompanhou o jogo ao lado do filho Felipe no camarote do casal de apresentadores da TV Globo Luciano Huck e Angélica. Segundo a Corte, porém, apenas o ministro viajou de Brasília com as despesas pagas pelo STF. Os voos de ida e de volta foram feitos em aviões de carreira.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de maio deste ano mostrou que ministros têm usado recursos da Corte para viagens durante o recesso forense, quando estão de férias, e para levar as mulheres em diversos voos internacionais. O total gasto em passagens para ministros do STF e suas mulheres entre 2009 e 2012 foi de R$ 2,2 milhões. Neste período, Barbosa utilizou recursos da Corte para passagens enquanto estava de licença médica e não participava dos trabalhos em Brasília. Os dados oficiais foram retirados do portal da transparência do Supremo após a reportagem por supostas "inconsistências".
O Supremo diz que os ministros dispõem de uma cota para voos nacionais tendo como base uma decisão tomada em um processo administrativo durante a gestão de Nelson Jobim na presidência da Corte. Segundo o STF, a cota equivale a um deslocamento mensal para o estado de origem com base na tarifa mais alta para voos entre Brasília e Sergipe, devido ao fato de o ministro já aposentado Carlos Ayres Britto ser o integrante da corte naquele momento que morava na unidade da federação mais distante.
De acordo com o tribunal, a cota é anual e não é submetida a controle. As passagens podem ser usadas a qualquer momento, inclusive no recesso parlamentar, durante licenças, ou para viagens motivadas por interesses pessoais dos ministros.
Prefeito de Parelhas anuncia programação oficial do 17ª Arraiá da Zona Sul
O Prefeito de Parelhas, Francisco Medeiros (PT), divulgou na manhã desta quinta-feira (04) a programação oficial do 17º Arraiá da Zona Sul, que acontecerá nos dias 12,13 e 14 de Julho, na Praça de Eventos José Arnaldo de Medeiros. O evento é uma realização da Prefeitura Municipal através da Secretaria do Turismo, da Cultura e do Esporte. Durante os três dias de festa, o público poderá apreciar além das atrações musicais, como Amazan, Forró Nejú, Forró do Penerado, Adonis Jr & Gustavo e Banda Feras, festival de danças regionais, apresentações culturais, e Feira do Despertar. “Queremos oferecer aos conterrâneos e visitantes um momento de confraternização e alegria, como tem sido ao longo dos dezesseis anos anteriores”, disse o prefeito.
FONTE: Marcos Dantas
quinta-feira, 4 de julho de 2013
OPINIÃO DO LEITOR:
Gostaria de falar sobre dois equívocos cometidos por Aécio Neves em sua última coluna, que, na minha nada humilde opinião, por ser pessoa pública deve assumir publicamente as consequências de seus equívocos.
O primeiro é reduzir as manifestações do último mês de junho à classe média paulistana, pois já há muito tempo os movimentos sociais --que não são de classe média-- se utilizam de ações diretas para manifestar-se e reivindicar o que quer que seja. isso ocorre no mundo todo, não só no Brasil.
O segundo foi a intenção de transformar um discurso intelectual num discurso de partido. Quando a professora Marilena Chauí fala da classe média paulistana --porque ela faz esse recorte sociológico, que obviamente não é citado pelo autor da coluna em questão--, tem o intuito de apresentar as estruturas ideológicas ligadas ao capital. Nesse sentido a classe média é apenas mais um fantoche.
Assim a opinião que ela apresenta não é de um partido, mas de uma reflexão intelectual. A mesma coisa faz FHC, em seu texto que apresenta a mesma intenção, a saber: analisar as estruturas ideológicas ligadas ao capital na pós-modernidade.
Sinto-me ofendido pelo texto de Aécio Neves, visto que ele escreve julgando que os leitores da classe média ou não, não têm possibilidade de raciocinar.
Se a busca é por direitos, inclusive de expressão, me sinto no direito de criticá-lo, pois se ele pode manipular discursos de maneira arbitrária, eu também posso.
Dilma anuncia medidas contra a seca
O ato, marcado para 11h, incluirá anúncio de plano para agricultores do semiárido e entrega de equipamentos para prefeituras.
"Nossa turma dos movimentos sociais estará toda lá dando apoio à presidenta", afirmou Jonas Paulo, presidente do PT baiano. Ônibus do interior levarão prefeitos, correligionários e dirigentes rurais ligados ao partido.
O evento, em auditório para 1.900 pessoas no centro de convenções da capital baiana, será "aberto, mas com entrada controlada" devido à limitação de público, segundo o cerimonial do governo Jaques Wagner (PT-BA).
A visita de Dilma a Salvador deveria ter ocorrido há 13 dias, mas foi adiada na noite em que a cidade registrou sua maior manifestação neste ano, com 30 mil nas ruas, confrontos com a polícia e ônibus incendiados. Pela
justificativa oficial, houve desencontro de agendas entre governadores do Nordeste.
justificativa oficial, houve desencontro de agendas entre governadores do Nordeste.
SECA
O plano inclui ações de estímulo ao armazenamento de alimentos e à produção de forragem (alimento para animais), entre outras.
A região vive a maior estiagem dos últimos 50 anos, que há meses afeta cerca de 10 milhões de pessoas. Agricultura e pecuária acumulam perdas de R$ 3,6 bilhões.
Como parte do pacote de medidas de abril, o Planalto decidiu prorrogar em até dez anos o pagamento de dívidas contraídas entre 2012 e 2014 por agricultores afetados pela seca, estimando renúncia fiscal de R$ 3,1 bilhões.
Até o final de junho, 39 mil produtores haviam renegociado seus débitos, em total de R$ 510 milhões.
SAMU EM PARELHAS. ISSO É PT!!
Profissionais da Saúde do Município de Parelhas participam durante esta semana na cidade de Macaíba, de treinamento obrigatório junto ao Núcleo de Educação Permanente (NEP), em virtude de pactuação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Metropolitano do Rio Grande do Norte e as Secretarias Municipais de Parelhas, Macau, Caicó, Currais Novos e Santa Cruz. Os profissionais seguem uma programação, desde o último dia 30: Teste de volante; pré-teste de urgência e emergência; avaliação inicial ao traumatizado; conhecendo o SAMU Metropolitano/RN; emergências clínicas; prática de imobilizações; entre outros. Do Polo de Parelhas, que inclui as cidades de Santana do Seridó, Equador e Carnaúba dos Dantas, foram enviados oito técnicos de enfermagem, oito motoristas e dois enfermeiros, para o treinamento. Ao final, serão escolhidos seis motoristas, seis técnicos de enfermagem e um enfermeiro, que atenderão o polo de Parelhas.
DO BLOG: Eu sinceramente nunca tinha visto um partido para trabalhar tanto pelos pobres como esse. É O GOVERNO DO PT, TRABALHANDO MAIS POR VOCÊ!
"ZÉ AGRIPINO" SE PELA DE MEDO DO PLEBISCITO, PORQUE SERÁ?
Em aparte ao senador Pedro Taques (PDT-MT) nesta quarta-feira (3), o líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN), disse que insistir na tese do plebiscito é uma perversidade com o povo brasileiro por, entre outros motivos, gastar dinheiro público “impunemente”.
“O plebiscito, iniciativa proposta pela presidente da República de forma cavilosa, pode custar R$ 500 milhões. Para que o resultado possa valer em 2014, as regras da reforma política têm de ser aprovadas até outubro. E não há tempo hábil para a realização da consulta! O produto gasto para esse plebiscito seria inócuo, jogado na lata do lixo. O próprio Tribunal Superior Eleitoral já mostrou que, na tramitação normal, não há tempo”, afirmou.
O parlamentar ressaltou que a oposição é a favor da consulta popular, porém por meio de um referendo.
TEXTO: Heitor GregórioDO BLOG: PERGUNTAR NÃO OFENDE: QUE MEDO DA MOLÉSTIA É ESSE QUE JOSÉ AGRIPINO TEM DE UMA REFORMA POLÍTICA?
quarta-feira, 3 de julho de 2013
OPINIÃO DE UM LEITOR:
-"Alberto Goldman(PSDB) é um político e intelectual com vasta e honrosa folha de serviços prestados ao país. Sua análise "O POVO NÃO SE DEIXA ENROLAR" ia muito bem até concluir, sem dizer, que o PSDB governa melhor que o PT.
A falência do sistema político, à qual FHC deu uma inestimável contribuição comprando a própria reeleição, é, sim, o pano de fundo das manifestações, percepção essa açodada, é claro, pelas incertezas econômicas. A oposição também não está à altura do momento. Nem os seus melhores quadros. Isso entristece."
Bancada do PT sai em defesa de "plebiscito já", com efeito nas eleições de 2014
A bancada do PT na Câmara saiu em defesa na noite desta terça-feira (2) de uma proposta de "plebiscito já" para a reforma política, mas evitou falar sobre a validade da proposta. No Congresso, governistas e oposicionistas avaliam que são mínimas as chances de uma eventual mudança ter efeito para as eleições de 2014.
A movimentação do PT foi uma respostas às críticas de aliados, como PMDB, PP e PSB , a ideia do plebiscito para a reforma. A presidente Dilma Rousseff enviou na manhã de hoje ao Congresso uma mensagem sugerindo cinco pontos para serem discutidos pelo plebiscito.
A lista tem financiamento de campanha (público, privado ou misto), o sistema de votação, o fim da suplência no Senado, o fim do voto secreto no Congresso e a manutenção das coligações partidárias para eleição de deputados e vereadores.
Em nota divulgada, os petistas afirmam que a ideia de Dilma "abre caminho para uma efetiva e ampla reforma política no País, incluindo como questão central a realização de um plebiscito".
Sobre os pontos colocados por Dilma para a consulta popular, o PT defendeu o financiamento público de campanha e o sistema de voto proporcional.
"A mensagem encaminhada pela presidente inclui temas que vêm ao encontro do que a bancada e amplas forças progressistas da sociedade defendem, e expressa a voz das ruas, na busca do aprofundamento de nossa democracia", disse.
O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), disse que a ideia da bancada é buscar apoio ao plebiscito em movimentos sociais. "Vamos ouvir a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e outros movimentos para não deixar que prevaleça essa corrente de deixar tudo como está".
Em 1997 Aécio Neves fez Projeto de Decreto para convocar plebiscito. Agora é contra
FHC e Aécio Neves afirmaram que proposta de plebiscito para reforma política sugerida por Dilma é absurda, digna de ‘regimes autoritários’. Mas, os dois já propuseram o mesmo que a presidente Dilma
A oposição do governo Dilma está batendo cabeça. Quando a presidente sugeriu plebiscito para decidir sobre Constituinte exclusiva o tucano Fernando Henrique Cardoso ganhou espaço generoso nas páginas de jornais para criticar a Dilma: “A proposta é “própria de regimes autoritários”, afirmou o ex presidente.
Mas, Fernando Henrique Cardoso não pensava assim quando ele, em duas ocasiões durante seu mandado defendeu, em duas campanhas eleitorais, a realização de assembleias constituintes exclusivas. Em 1994, o tucano propôs o instrumento para promover uma revisão constitucional. "Seis meses são suficientes para esses trabalhos. Basta ter vontade política", disse, em junho daquele ano. Quatro anos depois, quando concorria à reeleição, o então presidente FHC defendeu a proposta de constituinte restrita com o objetivo de acelerar a aprovação das reformas tributária, política e do Judiciário.
Outro tucano que esqueceu o que disse e escreveu é o candidato á presidência Aécio Neves. No site da Câmara Federal é possível encontrar o PDC 580/1997, de autoria do então deputado federal Aécio Neves (PSDB/MG) de 1997. O Projeto de Decreto Legislativo tinha como objetivo convocar plebiscito sobre assembleia nacional constituinte revisora a ser instalada em fevereiro de 1999. Na época da gestão FHC, Aécio Neves era uma das principais lideranças tucanas no legislativo e estava perfeitamente sintonizado com o governo tucano e seus objetivos.
Agora, quando a presidente Dilma lançou a proposta de plebiscito popular para fazer a reforma política no país, o candidato à presidência Aécio Neves (PSDB), com os presidentes dos partidos, Agripino Maia( DEM) e Roberto Freire( PPS), divulgaram nota na qual se declaram contra a proposta .Aécio Neves afirmou que a proposta apresentada por Dilma, de se convocar um plebiscito para criar uma Constituinte exclusiva para tratar da reforma política, é uma medida "perigosa" e "desnecessária".
Roberto Freire, presidente do PPS, talvez não lembrou quando assinou a nota. Mas em 2009 o PPS pediu apoio da OAB para proposta de plebiscito sobre reforma política. O projeto foi entregue pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) ao presidente da época da OAB, Cezar Britto. O plebiscito deveria perguntar aos eleitores se o Congresso Nacional deve realizar uma reforma política ou não. Como se nota, parece que os três presidentes dos partidos de oposição ao governo Dilma tem problema de memória. Ou, esqueceram o que eles mesmos fizeram a bem pouco tempo atrás.
O povo pediu nas ruas e a presidenta Dilma atendeu: quer consulta popular, o plebiscito para reformar a política, já que no Congresso está travado há anos.
Dilma se aliou ao povo, em seus desejos de mudanças para desintoxicar a política de seus vícios.
A proposta de plebiscito para reforma política tem gerado divergências.
É importante que todos tomem conhecimento sobre o que Dilma pretende e por que a oposição ao governo Dilma é contra.
VEJAM A DIFERENÇA ENTE PLEBISCITO E REFERENDO:
Plebiscito
Consulta feita ao povo ANTES da criação de uma lei ou ato administrativo
Em 1993, os brasileiros foram às urnas para escolher o sistema de governo.
As opções eram: Monarquia,República, República Parlamentarista e Presidencialismo.
Presidencialismo, venceu.
Referendo
Consulta feita DEPOIS da criação de uma lei ou ato administrativo
A população responde se aceita ou não uma atitude do governo
Aconteceu em 2005, quando os brasileiros decidiram pela não proibição do comércio de armas de fogo e munição no país
VEREADOR FRANK PROFESSOR PARTICIPA DA 2ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE
A cidade de Parelhas realizou nesta terça-feira (02) a 2ª Conferência Municipal do Meio Ambiente, com o Tema: "Política Nacional de Resíduos Sólidos". A ação foi uma realização da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Agricultura, do Meio Ambiente e da Pesca. Para o prefeito Francisco Medeiros (PT), "a importância de se discutir os resíduos sólidos, uma vez que com encontros com estes, das conferências municipais, é possível diagnosticar problemas, apresentar propostas, e encaminhá-las através dos delegados escolhidos, para a etapa regional, estadual e nacional da Conferência que tem por tema: Política Nacional de Resíduos Sólidos". Além de Francisco, estiveram presentes secretários municipais, os vereadores Maria da Guia Dantas (PSDB), Wellington Silva (PMDB) e o Frank Kléber (PT), que destacou em sua fala “a importância de se discutir a implantação da coleta seletiva no nosso município e da importância da associação dos catadores de Parelhas, no processo dessa coleta seletiva e nos destinos dos resíduos sólidos do nosso município”. Também participaram Sindicatos, Movimentos Sociais, SEMARH, EMATER, Associação dos Catadores, e Organizações Religiosas. No encontro também foram escolhidos os delegados que participarão da Conferência Regional em Caicó na próxima sexta-feira (05), e da IV Conferência Estadual de Meio Ambiente, que acontecerá em Natal.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Dilma Rousseff : O meu governo é 'padrão Felipão'
Questionada se seu governo é "padrão Fifa", a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (1º) que tem um mandato "padrão Felipão", em referência ao técnico da seleção brasileira de futebol, Luiz Felipe Scolari.
ENTREVISTA: Lula descarta disputar Presidência
Em meio à queda de popularidade de 27 pontos percentuais da presidente Dilma Rousseff em três semanas (Datafolha), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar que não disputará a Presidência em 2014 e disse que Dilma será sua candidata. Em sua primeira entrevista depois dos protestos que levaram milhares de pessoas às ruas - e fez com que a popularidade de Dilma despencasse - Lula afirmou ao jornal Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico, que as manifestações são normais em uma democracia e provam que a sociedade brasileira vive como uma "metamorfose ambulante".
Lula defendeu sua sucessora e afirmou que a presidente não demorou para ouvir as vozes da rua. A pesquisa Datafolha divulgada no sábado mostrou que Dilma também perdeu intenção de votos e caiu de 51% para 30%. A mesma pesquisa mostrou que Lula teria melhor desempenho que Dilma na eleição presidencial de 2014.
O ex-presidente evitou falar sobre a proposta de plebiscito para a realização de uma reforma politica. O petista disse apenas que a proposta será implementada, mas afirmou que não sabe como isso será feito.
As declarações foram dadas no fim da tarde de ontem, depois de participar do primeiro dia do encontro "Novas abordagens unificadas para erradicar a fome na África", promovido pelo Instituto Lula, pela União Africana e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em Adis Abeba, capital da Etiópia.
Antes, pela manhã, Lula tentou explicar o que estava acontecendo no país, ao discursar a uma plateia composta por ministros, políticos e integrantes de Ongs de diferentes países africanos. O ex-presidente elogiou Dilma, ao afirmar que a sucessora teve um comportamento "extraordinário" e foi solidária em relação às manifestações que acontecem em todo o país. O petista disse ainda que os protestos são decorrentes dos ganhos obtidos pela população nos últimos dez anos de governos petista.
Da Etiópia Lula segue para a Alemanha onde fará uma palestra a convite do banco Santander.
A seguir, a entrevista.
Valor: Como o senhor viu essas manifestações? O que levou as pessoas às ruas?
Luiz Inácio Lula da Silva : Eu acho que no Brasil temos prefeitos, governadores, presidente da República... Eu sou um curioso nesse aspecto. A primeira coisa que eu acho é que toda vez que um povo se manifesta é sempre muito importante. Acho que democracia exige que o povo esteja sempre em movimento, em manifestação, sempre reivindicando alguma coisa. As reivindicações que o povo está fazendo, de melhoria de transporte, de saúde, de educação isso é próprio do processo de crescimento que o Brasil vem enfrentando. Se você analisar que em dez anos mais do que dobrou o número de universitários no Brasil e de alunos nas escolas técnicas, e que houve a evolução social de uma camada da sociedade, essas pessoas cada vez mais querem mais. É assim. Quando aconteceu a greve dos metalúrgicos em 1978 as pessoas se perguntavam por que os trabalhadores fizeram greve. Eu dizia: porque eles tinham aprendido a comer um bife e estavam tirando o bife deles! Começaram a brigar para não perder o bife! Na medida em que as pessoas tiveram uma evolução social, é normal que elas queiram mais coisa. De vez em quando as pessoas reclamam que os aeroportos estão cheios. É lógico que tem que estar cheio! Em 2007 você tinha 48 milhoes de passageiros voando de avião. Hoje você tem 101 milhões de passageiros. Obviamente que vai ter gente brigando. Você não tem [briga de passageiros] de ônibus, porque a quantidade de passageiros que andavam de ônibus em 2007 é a mesma de 2012. Na medida em que as pessoas vão evoluindo vão querendo mais. Eu acho importante. Eu acho que se as pessoas questionam custo da Copa as pessoas que organizaram, que contrataram tem que mostrar. Não tem nenhum problema fazer esse debate com a sociedade. E é fazendo o debate que você separa o joio do trigo. Quem quer realmente debater, está interessado em fazer coisa séria e aquilo que é justo. Nesse aspecto Dilma tem tido um comportamento importante. De entender o movimento, tentar dialogar com o movimento e construir as propostas possíveis. Se a gente tiver qualquer preocupação com o exercício da democracia é muito ruim.
Valor: O senhor se reuniu com Dilma e Haddad durante a crise. O que o senhor disse a eles? Faltou ouvir as ruas?
Lula : A coisa que o Haddad mais ouviu foi as ruas. Ele tinha acabado de sair de uma eleição. Primeiro ele ganhou as eleições por causa da proposta de transporte que fez para São Paulo, que era para novembro mas talvez ele antecipe, não sei se tem condições de antecipar (proposta do Bilhete Único Mensal). A propaganda do Haddad era o seguinte: da porta para dentro muita coisa melhorou nesse país, mas da porta para fora nada foi feito. E ele dizia que em São Paulo em oito anos não havia sido feito nenhum corredor de ônibus. Ninguém pode, em sã consciência, nem o prefeito, nem o vice-prefeito, nem um cidadão qualquer dizer que o transporte em São Paulo é de qualidade. O metrô era de qualidade quando andava pouca gente, quando tinha condição de sentar. Mas agora que você tem passageiro para três vagões andando em um vagão, vai piorando a qualidade. O que eu acho que pode acontecer no Brasil é as pessoas se convencerem que de quando em quando gente precisa refletir sobre o que está acontecendo, conversar com as pessoas e tentar construir aquilo que precisa ser construído. É por isso que elogiei o comportamento da Dilma nessas coisas. Ela humildemente foi conversar com todos os segmentos da sociedade. Não se recusou a conversar com nenhum.
Valor: Não demorou muito para fazer isso?
Lula: Não demorou. Ela conversou no momento certo. Não poderia ter conversado antes, para discutir qualquer movimentação. O que a gente tem que entender é o seguinte: a realidade no mundo é outra, o povo está mais exigente, está tendo cada vez mais acesso a informação. Hoje o povo não precisa esperar o jornal no dia seguinte, a televisão à noite. As pessoas estão acompanhando as coisas 24 horas por dia. As pessoas não estão mais lendo notícia. Estão fazendo notícia. Eu acho que essa coisa é que é interessante. Nesse momento só tem uma solução: é pensar, conversar e começar a colocar em prática coisas que sejam resultado das discussões com a sociedade.
Valor: O senhor concorda com essa proposta de plebiscito sobre reforma politica? O senhor ficou irritado com o fato de a presidente ter consultado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso?
Lula: Eu não posso fazer julgamento de acordo feito entre partidos políticos. Cada partido esteve representado com seu presidente e eles decidiram fazer o que tinham que fazer e vão colocar em prática. Não sei como é que vão colocar em prática, mas vão colocar. Nós temos o direito de conversar com quem bem entenda. Eu até agora não ouvir dizer que Dilma conversou com Fernando Henrique Cardoso. Ouvi setores da imprensa dizendo que ela conversou, o que ela não confirmou em nenhum momento. Mas conversar com FHC, com Sarney, com Collor, com Lula, é a coisa mais natural que um presidente tem que fazer. É conversar com as pessoas. É o seguinte: o Brasil vive um momento extraordinário de afirmação de sua democracia. Somos um país muito novo no exercício da democracia. Se você quiser pegar a eleição do Sarney como paradigma ou a aprovação da Constituição em 1988 temos 25 anos de democracia contínua. É o periodo mais longo. É normal que a sociedade esteja como uma metamorfose ambulante, se modificando a cada momento. É muito bom para o Brasil.
Valor: Mas não preocupa o abalo na popularidade da presidente, que caiu 30 pontos percentuais desde o inicio do mês?
Lula: Veja, querida, não me preocupa. Se tem um cidadão que já subiu e desceu em pesquisa fui eu. Em 1989 teve um dia no mês de junho que eu queria desistir de ser candidato porque eu tinha caído tanto que ia sair devendo para o Ibope (risos). Então eu cheguei a pensar em desistir porque não tem como eu pagar voto. Só tenho o meu. E depois com tantos figurões disputando a eleição fui eu que fui para o segundo turno. A Dilma é a mais importante candidata que nós temos, a melhor. Não tem ninguém igual a ela para ser candidata à Presidência da República. Portanto ela será a minha candidata.
Valor: O senhor volta em 2014?
Lula: Não
Lula defendeu sua sucessora e afirmou que a presidente não demorou para ouvir as vozes da rua. A pesquisa Datafolha divulgada no sábado mostrou que Dilma também perdeu intenção de votos e caiu de 51% para 30%. A mesma pesquisa mostrou que Lula teria melhor desempenho que Dilma na eleição presidencial de 2014.
O ex-presidente evitou falar sobre a proposta de plebiscito para a realização de uma reforma politica. O petista disse apenas que a proposta será implementada, mas afirmou que não sabe como isso será feito.
As declarações foram dadas no fim da tarde de ontem, depois de participar do primeiro dia do encontro "Novas abordagens unificadas para erradicar a fome na África", promovido pelo Instituto Lula, pela União Africana e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) em Adis Abeba, capital da Etiópia.
Antes, pela manhã, Lula tentou explicar o que estava acontecendo no país, ao discursar a uma plateia composta por ministros, políticos e integrantes de Ongs de diferentes países africanos. O ex-presidente elogiou Dilma, ao afirmar que a sucessora teve um comportamento "extraordinário" e foi solidária em relação às manifestações que acontecem em todo o país. O petista disse ainda que os protestos são decorrentes dos ganhos obtidos pela população nos últimos dez anos de governos petista.
Da Etiópia Lula segue para a Alemanha onde fará uma palestra a convite do banco Santander.
A seguir, a entrevista.
Valor: Como o senhor viu essas manifestações? O que levou as pessoas às ruas?
Luiz Inácio Lula da Silva : Eu acho que no Brasil temos prefeitos, governadores, presidente da República... Eu sou um curioso nesse aspecto. A primeira coisa que eu acho é que toda vez que um povo se manifesta é sempre muito importante. Acho que democracia exige que o povo esteja sempre em movimento, em manifestação, sempre reivindicando alguma coisa. As reivindicações que o povo está fazendo, de melhoria de transporte, de saúde, de educação isso é próprio do processo de crescimento que o Brasil vem enfrentando. Se você analisar que em dez anos mais do que dobrou o número de universitários no Brasil e de alunos nas escolas técnicas, e que houve a evolução social de uma camada da sociedade, essas pessoas cada vez mais querem mais. É assim. Quando aconteceu a greve dos metalúrgicos em 1978 as pessoas se perguntavam por que os trabalhadores fizeram greve. Eu dizia: porque eles tinham aprendido a comer um bife e estavam tirando o bife deles! Começaram a brigar para não perder o bife! Na medida em que as pessoas tiveram uma evolução social, é normal que elas queiram mais coisa. De vez em quando as pessoas reclamam que os aeroportos estão cheios. É lógico que tem que estar cheio! Em 2007 você tinha 48 milhoes de passageiros voando de avião. Hoje você tem 101 milhões de passageiros. Obviamente que vai ter gente brigando. Você não tem [briga de passageiros] de ônibus, porque a quantidade de passageiros que andavam de ônibus em 2007 é a mesma de 2012. Na medida em que as pessoas vão evoluindo vão querendo mais. Eu acho importante. Eu acho que se as pessoas questionam custo da Copa as pessoas que organizaram, que contrataram tem que mostrar. Não tem nenhum problema fazer esse debate com a sociedade. E é fazendo o debate que você separa o joio do trigo. Quem quer realmente debater, está interessado em fazer coisa séria e aquilo que é justo. Nesse aspecto Dilma tem tido um comportamento importante. De entender o movimento, tentar dialogar com o movimento e construir as propostas possíveis. Se a gente tiver qualquer preocupação com o exercício da democracia é muito ruim.
Valor: O senhor se reuniu com Dilma e Haddad durante a crise. O que o senhor disse a eles? Faltou ouvir as ruas?
Lula : A coisa que o Haddad mais ouviu foi as ruas. Ele tinha acabado de sair de uma eleição. Primeiro ele ganhou as eleições por causa da proposta de transporte que fez para São Paulo, que era para novembro mas talvez ele antecipe, não sei se tem condições de antecipar (proposta do Bilhete Único Mensal). A propaganda do Haddad era o seguinte: da porta para dentro muita coisa melhorou nesse país, mas da porta para fora nada foi feito. E ele dizia que em São Paulo em oito anos não havia sido feito nenhum corredor de ônibus. Ninguém pode, em sã consciência, nem o prefeito, nem o vice-prefeito, nem um cidadão qualquer dizer que o transporte em São Paulo é de qualidade. O metrô era de qualidade quando andava pouca gente, quando tinha condição de sentar. Mas agora que você tem passageiro para três vagões andando em um vagão, vai piorando a qualidade. O que eu acho que pode acontecer no Brasil é as pessoas se convencerem que de quando em quando gente precisa refletir sobre o que está acontecendo, conversar com as pessoas e tentar construir aquilo que precisa ser construído. É por isso que elogiei o comportamento da Dilma nessas coisas. Ela humildemente foi conversar com todos os segmentos da sociedade. Não se recusou a conversar com nenhum.
Valor: Não demorou muito para fazer isso?
Lula: Não demorou. Ela conversou no momento certo. Não poderia ter conversado antes, para discutir qualquer movimentação. O que a gente tem que entender é o seguinte: a realidade no mundo é outra, o povo está mais exigente, está tendo cada vez mais acesso a informação. Hoje o povo não precisa esperar o jornal no dia seguinte, a televisão à noite. As pessoas estão acompanhando as coisas 24 horas por dia. As pessoas não estão mais lendo notícia. Estão fazendo notícia. Eu acho que essa coisa é que é interessante. Nesse momento só tem uma solução: é pensar, conversar e começar a colocar em prática coisas que sejam resultado das discussões com a sociedade.
Valor: O senhor concorda com essa proposta de plebiscito sobre reforma politica? O senhor ficou irritado com o fato de a presidente ter consultado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso?
Lula: Eu não posso fazer julgamento de acordo feito entre partidos políticos. Cada partido esteve representado com seu presidente e eles decidiram fazer o que tinham que fazer e vão colocar em prática. Não sei como é que vão colocar em prática, mas vão colocar. Nós temos o direito de conversar com quem bem entenda. Eu até agora não ouvir dizer que Dilma conversou com Fernando Henrique Cardoso. Ouvi setores da imprensa dizendo que ela conversou, o que ela não confirmou em nenhum momento. Mas conversar com FHC, com Sarney, com Collor, com Lula, é a coisa mais natural que um presidente tem que fazer. É conversar com as pessoas. É o seguinte: o Brasil vive um momento extraordinário de afirmação de sua democracia. Somos um país muito novo no exercício da democracia. Se você quiser pegar a eleição do Sarney como paradigma ou a aprovação da Constituição em 1988 temos 25 anos de democracia contínua. É o periodo mais longo. É normal que a sociedade esteja como uma metamorfose ambulante, se modificando a cada momento. É muito bom para o Brasil.
Valor: Mas não preocupa o abalo na popularidade da presidente, que caiu 30 pontos percentuais desde o inicio do mês?
Lula: Veja, querida, não me preocupa. Se tem um cidadão que já subiu e desceu em pesquisa fui eu. Em 1989 teve um dia no mês de junho que eu queria desistir de ser candidato porque eu tinha caído tanto que ia sair devendo para o Ibope (risos). Então eu cheguei a pensar em desistir porque não tem como eu pagar voto. Só tenho o meu. E depois com tantos figurões disputando a eleição fui eu que fui para o segundo turno. A Dilma é a mais importante candidata que nós temos, a melhor. Não tem ninguém igual a ela para ser candidata à Presidência da República. Portanto ela será a minha candidata.
Valor: O senhor volta em 2014?
Lula: Não
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