A morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSol), executada com quatro tiros na noite desta quarta-feira (14/3), trouxe repercussão em todos os meios. Dos 13 pré-candidatos à Presidência da República, 12 se manifestaram a respeito do brutal assassinato da carioca, exceto o deputado Jair Bolsonaro (PSL), parlamentar pelo estado do Rio e associado a uma pauta de segurança pública. A informação é da revista Veja.
Ao longo do dia, Bolsonaro fez diversas publicações em suas redes sociais sobre a situação dos venezuelanos em Roraima, mas nenhuma a respeito do assassinato de Marielle. Ao jornal Folha de S.Paulo, um assessor disse que a opinião do parlamentar sobre o crime que vitimou a vereadora seria polêmica demais.
Segundo a reportagem da Veja, Flávio Bolsonaro (PSL), filho do parlamentar, chegou a dizer, em sua conta no Twitter, que lamentava a morte e que sempre teve uma “relação respeitosa” com a vereadora. A publicação, no entanto, foi apagada posteriormente. Ele foi questionado por usuários da rede sobre o motivo de ter excluído a mensagem, mas não respondeu.
Os presidenciáveis que se manifestaram foram unânimes em afirmar seus pesares à família, aos amigos e aos apoiadores da vereadora do PSol. Eles também cobraram apuração rápida pelo crime, que a polícia trata como uma execução. Marielle foi alvejada por tiros que partiram de um carro pareado ao seu, que fugiu na sequência, sem roubar nada do local.
Pré-candidato à Presidência pelo partido ao qual Marielle Franco era filiada, Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), compareceu ao velório e aos atos em homenagem à vereadora. Ele disse ser “difícil acreditar que a execução a sangue frio de Marielle e do motorista Anderson Gomes seja mera coincidência, após as denúncias que ela vinha fazendo sobre a violência policial no Rio”.
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