O ex-presidente Lula lidera todos os cenários em que aparece como candidato à Presidência da República em pesquisa CNT/MDA divulgada nesta quarta-feira (15). O petista, que é réu em cinco processos e alega ser vítima de perseguição política, desponta como favorito tanto na sondagem espontânea quanto nas estimuladas, aquelas em que uma relação de nomes é apresentada ao entrevistado.
Na pesquisa espontânea para o primeiro turno, Lula está na frente com 16,6% das intenções de voto – em outubro, ele tinha 11,4%. Em segundo lugar aparece o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que subiu de 3,3% das intenções para 6,5% no mesmo período. Os dois principais adversários da ex-presidente Dilma em 2014, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (Rede), foram lembrados, respectivamente, por 2,2% e 1,8% dos eleitores ouvidos.
O presidente Michel Temer (1,1%), Dilma (0,9%), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (0,7%), e o ex-deputado e ex-governador Ciro Gomes (0,4%) também foram mencionados pelos entrevistados. Os indecisos somaram 57,1%. Já os que disseram votar nulo ou em branco representam 10,7%.
Lula também encabeça as pesquisas estimuladas. Nos três embates simulados de primeiro turno, ele varia de 30,5% a 32,8% da preferência. Nesses casos sua principal opositora é Marina, que oscila de 11,8% a 13,9% das intenções de votos. Nas simulações de segundo turno, o petista lidera nos três cenários em que é citado:
Lula (PT): 39,7% x Aécio Neves (PSDB): 27,5%
Aécio Neves (PSDB): 34,1% x Michel Temer (PMDB): 13,1%
Aécio Neves (PSDB): 28,6% x Marina (Rede): 28,3%
Lula (PT): 42,9% x Michel Temer (PMDB): 19%
Marina Silva (Rede): 34,4% x Michel Temer (PMDB): 16,8%
Lula (PT): 38,9% x Marina (Rede): 27,4%
Ao todo, a MDA ouviu 2.002 pessoas de 138 cidades das cinco regiões do país, entre 7 e 11 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e a margem de confiança, de 95%. A pesquisa também mostrou piora na avaliação do governo
Michel Temer: apenas 10,3% dos brasileiros aprovam a atual gestão. Em outubro, o índice dos que consideravam ótima ou boa a administração do peemedebista era de 14,6%. O desempenho pessoal do peemedebista também registrou queda: de 31,7%, em outubro, para 24,4%, em fevereiro.
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