O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci (PT) disse que poderá dar “mais um ano de trabalho” à Operação Lava Jato, contando “nomes” e “operações”, numa indicação de acordo de delação premiada com os integrantes da força-tarefa. O também ex-deputado e ex-prefeito de Ribeirão Preto é o primeiro integrante da cúpula petista a admitir colaborar com as investigações em troca da redução de sua pena. Palocci está preso em Curitiba desde setembro. “Apresento todos os fatos com nomes, endereços e operações realizadas. Posso lhe dar um caminho que vai lhe dar mais um ano de trabalho, que faz bem ao Brasil”, prometeu.
Em seu depoimento, Palocci afirmou que a Lava Jato “realiza uma investigação de importância” e reiterou seu desejo de colaborar com as investigações. “Fico à sua disposição hoje e em outros momentos porque todos os nomes e situações que eu optei por não falar aqui, por sensibilidade da informação, estão à sua disposição o dia que o senhor quiser. Se o senhor estiver com a agenda muito ocupada, a pessoa que o senhor determinar, eu, imediatamente, apresento todos esses fatos com nomes, endereços, operações realizadas e coisas que vão ser, certamente, do interesse da Lava Jato”, disse o ex-ministro ao juiz.
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