terça-feira, 29 de julho de 2025

Dr. Antônio e Alexandre Petronilo: O legado que não floresceu


Dr. Antônio Petronilo, já está na história política de Parelhas, sua luta pela nutrição das crianças e pela dignidade dos funcionários públicos da prefeitura, jamais serão esquecidos.

Dr. Antônio foi o responsável direto pela independência financeira da população, acabando de vez com o famoso "pede-pede" na porta da prefeitura.

Construiu creches, escolas, revolucionou o sistema municipal de saúde da época, foi prefeito, e ao mesmo tempo, médico e amigo do povo.

Com dedicação e amor, abriu caminho em um espaço controlado pelas orligarquias, criou um legado marcado por conquistas, respeito e representatividade.

Alexandre Petronilo, seu filho, herdou o capital político do pai para continuar a tragetória política, porém, perdeu-se no caminho e na ilusão de se fazer política de forma pragmática.

Com a mesma honestidade, mas sem o carisma do pai, Alexandre não conseguiu consolidar uma liderança á altura , nem manter o eleitorado cultivado pelo "doutorzinho".

Ao perder a primeira disputa, Alexandre preferiu se recolher, não foi a luta, não defendeu seu legado. Apesar de todas as acusações de ter deixado a prefeitura com dívidas, quando na verdade deixou um saldo positivo, o filho do ex-prefeito, escolheu sair de cena. 

Um erro fatal.

Na política, não existe espaço vazio.







MINHAS AMIGAS E MEUS AMIGOS: "Mais uma vez Brasil deixa o Mapa da Fome "


Nesta segunda-feira (28), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) anunciou que após três anos o Brasil deixou o Mapa da Fome.

O resultado reflete a média trienal 2022/2023/2024, que colocou o país abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente.

Desde o triênio de 2019 a 2021, o Brasil voltou a figurar o Mapa da Fome, após ter saído pela primeira vez dessa estatística em 2014.

Tirar o Brasil do Mapa da Fome havia sido uma das promessas de campanha para o governo Lula, que comemorou a conquista.

“Minhas amigas e meus amigos. É com grande orgulho e imensa alegria que informo: O Brasil está fora do Mapa da Fome, mais uma vez. Uma conquista histórica que mostra que com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário”, afirmou o presidente Lula nas redes sociais.

Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome disse que saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável.

Mapa da Fome

Servindo como um indicador global da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, o Mapa da Fome identifica países onde mais de 2,5% da população sofre insegurança alimentar crônica.

Figurar nesse mapa, significa que uma parcela significativa da população não tem acesso regular a alimentos suficientes para uma vida saudável.

Os indicadores usados para monitorar a situação alimentar de um país foram determinados pela Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), tendo o indicador Prevalência de Subnutrição sendo calculado a partir de três variáveis:

Quantidade de alimentos disponíveis no país, considerando produção interna, importação e exportação;
O consumo de alimentos pela população, considerando as diferenças de capacidade de aquisição (a renda);
E a quantidade adequada de calorias/dia, definida para um “indivíduo médio” representativo da população.
Tendo estimada a quantidade total de alimentos disponíveis no país, é calculado então como ela se distribuiria entre a população.

Blog do Silvério Filho



Justiça Eleitoral cassa vereadores do PL por fraude com candidaturas laranja no interior do RN


Em uma decisão histórica, a Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte reconheceu um esquema de fraude na cota de gênero nas eleições de 2024 em Ielmo Marinho. O Partido Liberal (PL) usou candidaturas femininas fictícias — conhecidas como “laranjas” — para burlar a lei e inflar sua chapa com candidatos homens. A sentença, assinada pela juíza Niedja Fernandes, anulou todos os votos do partido e cassou os mandatos dos vereadores eleitos Edival Cabral e Elionaide Duarte.

Duas candidatas, Edivania Justino e Maria Alzenir Melo, receberam recursos do fundo eleitoral, mas não realizaram campanha real. Alzenir, inclusive, admitiu em áudio que foi “usada”, reforçando o conluio para fraudar a legislação. A Justiça classificou a prática como um ataque à democracia e um golpe contra a representatividade feminina.

A decisão serve como alerta ao país: fraudar a cota de gênero é crime eleitoral grave e não passará impune.

Com a saída de Leto e Naide, quem poderá assumir o mandato será Joãozinho Garcia e Dida.

Robson Pires