sábado, 6 de dezembro de 2025

Mesmo condenado por atos antidemocráticos, General Girão usando o nome de Deus, corre para defender candidatura de Flávio “Rachadinha”



Mal o ex-presidente preso anunciou que pretende lançar o filho Flávio Bolsonaro como candidato à Presidência da República em 2026, o bloco bolsonarista se movimentou. Entre os primeiros a usar as redes socias para defender essa candidatura foi o deputado federal General Girão.

Mas a defesa não vem sem peso — Girão carrega uma condenação da Justiça Federal, divulgada em janeiro de 2025. A decisão obriga o parlamentar a pagar R$ 2 milhões em danos morais coletivos, por ter incentivado atos antidemocráticos após as eleições de 2022. Congresso em Foco+2UOL Notícias+2

Segundo a sentença, Girão — que também é general da reserva — usou suas redes sociais para disseminar discursos de ódio contra instituições democráticas, divulgar notícias falsas sobre o resultado eleitoral e incentivar manifestações em frente a quartéis, com incentivos a condutas golpistas. ISTOÉ Independente+2JuriNews+2

Além da multa, a Justiça determinou que ele apagasse postagens relacionadas aos atos, no prazo de dez dias. Correio Braziliense+1

Mesmo diante desse histórico grave — com condenação judicial por abalo à ordem democrática — Girão não hesita em vestir a camisa da defesa de Flávio Bolsonaro. Para ele, a lealdade política se sobrepõe a processos, escândalos e o risco de que a candidatura de “Rachadinha” pareça uma aposta de risco.

Perguntar não ofende: Até que ponto o deputado Girão está disposto a ignorar condenações recentes em nome da reedição de seu projeto de poder? 

A adesão imediata de um parlamentar condenado por atos antidemocráticos revela muito mais do que simples lealdade partidária: expõe a disposição de transformar o discurso de “defesa da liberdade” em mero instrumento de conveniência política. 

Assista o vídeo: