quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Por onde anda Myrian Rios?

Na época em que interpretava a doutora Anita, de “O Clone”, Myrian Rios sofreu uma decepção muito grande. Com uma funcionária de sua confiança. Ficou bastante mexida com a situação e foi pedir aconselhamento espiritual a um monge do Mosteiro do São Bento, no Rio. Ouviu que, ao invés de ficar reclamando, deveria fazer alguma coisa pelas pessoas, se dedicar a alguma causa para entendê-las melhor.





Hoje, ela é uma das missionárias da Comunidade Católica Canção Nova, que utiliza meios de comunicação para evangelizar com bases na renovação carismática. Lá, Myrian é responsável pela apresentação dos programas “Porta a Porta”, na TV Canção Nova, e o “O Rio melhor pra Deus”, na rádio da comunidade.

“Não sinto saudade de atuar. Não sinto falta nenhuma. O que faço hoje é exatamente o que eu fazia há muitos anos atrás, quando produzia um programa de entrevistas de Los Angeles. É tudo de bom”, diz ela, referindo-se ao seu programa de entrevistas na TV. Myrian também se prepara para ser uma das atrações do primeiro cruzeiro católico que a Canção Nova vai realizar em fevereiro de 2010. O cruzeiro é inspirado no de Roberto Carlos, com quem a atriz foi casada por 19 anos. Mas sobre o "Rei" Myrian prefere não falar.










EGO: Como você foi parar na Canção Nova? É verdade que foi por causa de uma depressão?
MYRIAN RIOS: Não, não teve nada disso. Tive uma decepção com uma pessoa em que eu confiava muito. Uma funcionária que trabalhava há muitos anos comigo. Fazia direção espiritual com um monge do Mosteiro de São Bento, e ele me deu uma direção de ser voluntária em algo, canalizar minha energia para outra coisa. Ele me aconselhou a Canção Nova, cujo carisma é justamente evangelizar pela comunicação.

Você consegue se exercitar como atriz na Canção Nova?
Às vezes participo de alguns especiais que eles fazem. Mas é bem pouco.Reuni jovens aqui do Rio que têm envolvimento com arte e montamos um núcleo para atuar na Canção Nova. Quero só supervisioná-los. Não sinto saudade de atuar, para ser sincera. Não sinto falta nenhuma. O que faço hoje é exatamente o que eu fazia há muitos anos atrás, quando morava em Los Angeles. Nessa época, produzia umas entrevistas com uma equipe que montei por lá mesmo. Ofereci para o Boni, na Globo, e para o Jayme Monjardim, que estava na extinta Manchete. Boni me disse que me queria nas novelas, mas o Jayme topou e colocava os bate-papos com artistas e celebridades internacionais no “Programa de Domingo”, que era uma espécie de “Fantástico” da emissora. Depois, eu até voltei a fazer novela. Mas quando cheguei na Canção Nova, eles de cara me deram dois programas ao vivo para comandar. Foi muita adrenalina. Foi tudo de bom. Fiquei com esses dois, mais o “Atitude Solidária”, que era uma programa de entrevista no qual entrevistava meus antigos colegas de trabalho e mostrava uma faceta solidária daquela personalidade. Mas acabou ano passado por causa de patrocínio. Aliás, queria aproveitar para divulgar o cruzeiro católico que vamos fazer no ano que vem com o padre Fábio de Mello. Parecido com o que o Roberto Carlos faz.

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