sábado, 30 de novembro de 2024

O Auxílio Alimentação e a indignação seletiva


Toda e qualquer manifestação popular é válida, afinal vivemos em uma democracia. Entretanto, não custa nada resfrescar a memória daqueles que se acham baluartes da moral e dos bons costumes.

Quem não lembra a polêmica envolvendo o aumento do salário dos vereadores, que a partir do ano vem receberão  9.500 reais.

Vc sabia que o único vereador  que votou contra, além de perder a campanha amargou uma segunda suplência?

De que serviu toda celeuma se a maioria que protestava, fazia vídeos e xingava, foi ás urnas e votou pra que o grupo do prefeito passasse de 7 para 9 vereadores? 

O que se viu na campanha, foi alguns dos que hoje criticam se degladiando em defesa de seu "político de estimação".

A frase que os candidatos mais ouviram nessa eleição foi: " Só voto se me der algum benefício pra mim ou pra um filho meu." Foi um verdadeiro leilão, nos moldes de quem desse mais levava.

É mentira?

Nesse caso do auxílio alimentação, que, é bom que se diga, será arquivado pelo presidente, afinal, requerimento nada mais é do que uma sugestão. Embora a maioria das Câmaras Municipais do Brasil, do RN e do Seridó, já implantaram, ou vão implantar,  a daqui de Parelhas se implantasse, não estaria descobrindo a roda, é  só pesquisar. 

Além disso as "indignações seletivas" não se deram conta de que o requerimento beneficiaria também os funcionários da Casa, que dentre eles há quem receba apenas o mínimo. E ainda, a não conceder o auxílio, o recurso volta para os cofres da prefeitura, para alegria do prefeito e sua galera.

No mais, ao invés de ficarem tecendo críticas sem saber a quem, ou sobre o que, o bom seria que todos acompanhassem de perto como se comporta  o vereador que  colocou dentro do Poder Legislativo, incluindo os de oposição.

Há mais coisas entre o céu e a terra, que a nossa vã filosofia possa sequer imaginar!

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