ERROS
A questão das pesquisas sempre é debatida em períodos eleitorais. Há institutos que vendem resultados manipulados com objetivo claro de uso na campanha para influenciar o eleitor. Com o registro na Justiça Eleitoral, aparentemente o resultado é verdadeiro. Só aparentemente, pois a Justiça Eleitoral não tem nenhum compromisso com o resultado, apenas com a parte formal do material enviado.
LEMBRANÇA
Para não ir muito longe na lembrança, basta rememorar o pleito de 2012, em que o deputado Fernando Mineiro, do PT, foi ‘presenteado’ com percentuais inexpressivos, apontando a total impossibilidade de passar ao segundo turno para disputar contra Carlos Eduardo.
PREJUÍZO
O PT acusa o instituto Consult de ter prejudicado a candidatura de Mineiro na reta final da campanha em 2012. Na verdade, a pesquisa Consult divulgada pouco antes da eleição, deixou Hermano Morais com 20% e Mineiro com apenas 9%. Abertas as urnas, Hermano obteve 23,01% e Mineiro obteve 22,63%, uma diferença de apenas 0,38%, que foi traduzida em apenas 1.465 votos.
DIFERANÇA
Até hoje, o PT atribui a Consult, o fato de Mineiro não ter ido ao segundo turno. Por menos de 1500 votos, o candidato do PT ficou de fora da disputa. O voto útil de oposição, dado contra Carlos Eduardo, não foi dirigido a Mineiro porque o candidato do PT não apresentava condições reais de ir ao segundo turno. Ou seja: O prejuízo foi irreparável e o PT considera que foi por causa da pesquisa da Consult, que não teria errado de forma involuntária.