Uma investigação sobre a paralisação das obras de sete escolas, iniciada com uma denúncia anônima recebida pelo Ministério Público Estadual em novembro de 2014, chegou à cúpula do governo do Paraná. O empresário Eduardo Lopes de Souza, sócio oculto da Valor Construções e Serviços Ambientais, fechou acordo com o Ministério Público Federal e afirmou que parte dos valores desviados foi destinada às campanhas do governador Beto Richa (PSDB), eleito em 2010 e reeleito em 2014 para o governo do Paraná. O repasse teria alcançado R$ 12 milhões entre 2012 e 2015.
O empresário disse que o dinheiro era entregue por meio de Maurício Jandoi Fanini, diretor da Superintendência de Desenvolvimento Educacional, ligada à Secretaria de Educação. Segundo os investigadores, a nomeação de Fanini para o cargo foi exclusivamente política. Ele não teria qualquer experiência com obras públicas e costumava se apresentar como amigo do governador. No cargo, Fanini teria concentrado numa única pessoa, escolhida por ele, toda fiscalização, medições e vistorias das obras de seu interesse. As informações são de Cleide Carvalho, O Globo.










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