Desde pequeno escutava os potentes microfones da rádio Rural dizer que “Natal decidiria quem seria o candidato a Governo, o candidato a prefeito de tal cidade e até quem seriam os nomes para deputado estadual, federal e senador, nesse meio iam os filhos dos oligarcas. Os mais comuns eram Maia e Alves.
Pois bem, os tempos passaram e a família Alves perdeu o Senado, a Câmara Federal e cadeiras na Assembleia Legislativa. Só que ainda sobra uma pequena esperança para Walter Alves. Ele tenta ressurgir ao lado do PT, no entanto alguém deve lembrá-lo que as chances são bem remotas, pequenas.
Já o ex-senador Zé Agripino Maia permanece vivo, até politicamente, mas sem mandato algum e sem perspectiva de voltar ao poder, seja qual cargo for, contudo empunha uma bandeira forte, do União Brasil, e até tenta se impor, como fez ao levantar o tom contra Rogério Marinho para defender Allyson.
Embora no jogo, Zé Agripino é a última oligarquia com poder no Estado, porém, sem força de verticalizar e manter o histórico compromisso de que o candidato a governo seria indicado lá por Natal e o interior inteiro se curvar diante disso. Quero dizer, Agripino, isso acabou. Qualquer um, hoje, poder ser candidato.
A força que as oligarquias imprimiam sobre as demais lideranças do Estado era deprimente, ninguém podia nada, e se algum tentasse, eles tiravam o partido. Esse tempo, acredito, passou, agora vivemos uma época onde tudo pode, e assim analisando, qualquer um, de qualquer cidade, tem esse direito, graças a Deus!
Jair Sampaio