segunda-feira, 10 de março de 2014

OS RISCOS DE HENRIQUE EDUARDO ALVES

RISCO
Potiguar com maior força e prestígio na política nacional atual, Henrique sabe que sua decisão em 2014 poderá significar muito para seu futuro. Caso seja candidato a reeleição, torna-se fortemente favorito para permanecer presidente da Câmara. Afinal, a eleição termina em outubro e a possibilidade de reeleição será em fevereiro, tempo em que Henrique permanece presidente e terá a caneta e o prestígio para tentar ser reeleito.

RISCO II
Caso seja candidato a governador, Henrique despede-se da presidência da Câmara e, independente do resultado local, restringe sua força ao RN. Se for eleito, será governador de um pequeno Estado para peregrinar por Brasília em busca de recursos; se perder, será um político sem mandato.

RISCO III
Portanto, há riscos nas duas situações em que Henrique Alves poderá enfrentar. Porém, fica claro que a possibilidade de ser reeleito presidente da Câmara dos Deputados, é a que apresenta menor risco. A tentativa de ser governador é arriscada pelo nível de rejeição de Henrique e sua baixa aceitação atual perante o eleitorado. Ter força junto à classe política não é garantia de sucesso eleitoral. Há vários exemplos nesse sentido. As dúvidas de Henrique não são tão fáceis de resolver. Mas o filho de Aluízio é cerebral o suficiente para escolher seu melhor caminho.
Por Túlio Lemos

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