quinta-feira, 11 de julho de 2019

NATÁLIA BONAVIDES E RAFAEL MOTA: "Votamos contra porque não compactuamos com injustiça, o pobre não pode pagar uma conta que não é dele"

Os deputados federais Rafael Motta (PSB) e Natália Bonavides (PT) manifestaram posição contrária à reforma da Previdência em suas redes sociais. Os parlamentares foram os únicos que compõem a bancada do Rio Grande do Norte a votarem contra o projeto. A votação, que aconteceu nos dias 9 e 10, terça e quarta-feira, resultou na aprovação do texto-base da reforma, por 379 votos favoráveis e 131 contrários.
Em suas redes sociais, Natália compartilhou a foto da confirmação de seu voto negativo junto a um texto com seu posicionamento. A deputada afirmou que a votação foi marcada por “um ambiente antidemocrático na chamada casa do povo”. Natália ressaltou, ainda, o fato da bancada petista, maior da Câmara, ter votado unificadamente contra a reforma. Ela afirmou que aumentarão a resistência “contra este nefasto projeto”.
“Dia difícil, mas não vai ter sossego para quem quer acabar com a nossa aposentadoria”, concluiu a parlamentar. Natália ainda sua usou a sua conta no Twitter para apontar que para o governo federal “não falta criatividade e empenho para tirar direitos do povo brasileiro”, alegando que os mesmos não estão presentes no momento de propor alternativas que gerem empregos, melhorem a arrecadação para a previdência e façam o país crescer.
Já o deputado Rafael Motta replicou um post em sua conta no Instagram, Twitter e Facebook, onde aparece segurando um cartaz com os dizeres “Essa Reforma da Previdência Não”. O deputado também publicou um texto no qual esclarece os motivos pelos quais votou de forma contrária a reforma da Previdência. “Somos contrários a novidades que imponham ao trabalhador e ao contribuinte uma conta que não é deles”, afirmou o parlamentar.
O parlamentar diz ainda reconhecer a necessidade de um ajuste no sistema previdenciário brasileiro, mas alegou que “isso não pode ser feito única e exclusivamente nas costas dos mais pobres”. O deputado federal declarou que o debate deveria ser feito levando em consideração os maiores devedores da previdência, e que a CPI que investigou as contas deixou claro onde está o problema. “Não ignoramos isso e não compactuamos com injustiças”, concluiu.
Agora RN


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