O senador Rogério Marinho voltou a defender o fim do aumento real para servidores caso seja eleito senador do Rio Grande do Norte. A medida, junto com a privatização da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), está no que ele chama de “medidas impopulares”.
As declarações recentes foram dadas em entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM, na última sexta-feira (11).
“O diagnóstico é muito ruim do Estado do Rio Grande do Norte. E a forma de se reverter, me parece que haverá necessidade de tomar medidas, inclusive impopulares. Medidas que, nos últimos 20 anos, nós não vimos os governadores que se sucederam terem a coragem de fazê-lo”, argumentou.
Marinho, então, foi questionado pela bancada sobre a venda da Caern e do fim do aumento real ao funcionalismo público como medidas que poderiam tirar voto.
“Tira. Mas, ao mesmo tempo, dá legitimidade para que o que precisa ser feito seja feito sem que essa população se sinta enganada. Eu não estou dizendo que eu não vou dar aumento, eu não vou dar aumento real. Não é possível dar aumento real a servidores no Estado do Rio Grande do Norte num estado que está quebrado”, continuou.
Rogério sugere que não faria planos de cargos e carreiras a servidores
Em seguida, o governadorável foi perguntado sobre o pagamento dos pisos salariais e disse que é preciso cumprir a lei, mas fez um adendo em relação aos planos de cargos e carreiras.
Pagar os pisos a gente tem que cumprir a lei. Cumprir a lei é uma coisa. Fazer planos de cargos e salários, na situação em que o Estado se encontra, primeiro o estado precisa servir ao conjunto dos habitantes do Rio Grande do Norte. Não apenas aqueles que são funcionários públicos, com todo respeito a eles. Ao funcionário público se deve ter a valorização do funcionário público, tem que se pagar o salário em dia, tem que se permitir a correção para que não haja perda financeira. Mas você ficar com proselitismo que você vai dar aumento real na situação em que o Estado se encontra”, defendeu.
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