O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) segue em ritmo de crescimento em 2025. De acordo com dados oficiais divulgados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), os repasses acumulados deste ano já são 11,23% maiores que os registrados no mesmo período de 2024.
O resultado anima os gestores municipais, especialmente das cidades pequenas e médias — justamente as que mais dependem do FPM para custeio de serviços essenciais como saúde, transporte escolar, assistência social e manutenção administrativa.
Quando corrigido pela inflação, o FPM também apresenta alta real de 5,81%, mostrando que o aumento não se deve apenas ao impacto dos preços, mas a uma melhora efetiva na arrecadação da União. Esse cenário gera um fôlego adicional para as prefeituras, que vinham enfrentando forte pressão financeira nos últimos anos.
Os primeiros meses de 2025 foram marcados por repasses mais volumosos. Apenas entre janeiro e fevereiro, o crescimento nominal foi superior a 5%, tendência que se manteve nos meses seguintes. A soma dos repasses até abril e maio também confirmou a trajetória positiva, com aumento contínuo em relação ao ano anterior.
Apesar de alguns decêndios pontuais apresentarem quedas — algo comum devido à variação na arrecadação federal — o saldo geral é amplamente favorável.
Impacto direto nos municípios
O aumento no FPM significa:
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Maior capacidade para manter serviços básicos funcionando;
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Possibilidade de reforçar o orçamento da saúde e educação;
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Redução do aperto financeiro em municípios altamente dependentes do fundo;
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Planejamento mais seguro para obras e investimentos ao longo do ano.
Para muitos gestores, esse crescimento chega num momento estratégico, ajudando a equilibrar as contas públicas e dando mais estabilidade para o segundo semestre.
Caso a tendência de alta se mantenha, o ano pode fechar com um dos maiores volumes de repasses da última década. O cenário, no entanto, ainda depende do comportamento da economia nacional, especialmente da arrecadação de impostos federais que alimentam o fundo.
Por agora, o que se vê é um FPM fortalecido e um início de ano mais otimista para as administrações municipais.

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