quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

LULA FEZ,LULA FAZ!


INFO MONEY -SÃO PAULO – Comparando os investimentos diretos do governo e das empresas estatais, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva apresenta maior volume em seus sete primeiros anos de mandato do que o mesmo período da gestão de Fernando Henrique Cardoso.

Segundo relatório divulgado pela ONG Contas Abertas nesta quarta-feira (30), a administração FHC somou R$ 150 bilhões de investimentos feitos pelo Orçamento Geral da União (OGU), enquanto as estatais tiveram R$ 228,9 bilhões investidos em obras e compra de equipamentos, totalizando R$ 378,9 bilhões.
O relatório, que apresenta dados já atualizados conforme o IGP-DI (Índice Geral de Preços), também mostra que, entre 2002 e 2009, a gestão de Lula investiu um total de R$ 415,3 bilhões, incluindo os números das empresas estatais.

Maior volume em 15 anos
Olhando somente o ano de 2009, a ONG Contas Públicas apontou que a União acumulou R$ 29,3 bilhões em investimentos, o maior valor em um ano desde 1995. O valor inclui aplicações previstas no orçamento para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e os chamados “restos a pagar”, ou seja, dívidas de anos anteriores.
Desta última conta, restavam pendentes de pagamento quase R$ 20 bilhões até a última semana. Vale lembrar que os números do governo Lula são feitos com base em dados de até 22 de dezembro.
Na divisão por ministérios, o de Transportes liderou os investimentos, principalmente com obras pertencentes ao PAC, a exemplo da construção do trecho sul do Rodoanel que levantou R$ 300 milhões.

Por segmento
Considerados apenas os investimentos dos ministérios e demais órgãos da administração direta, os primeiros sete anos de governo FHC superam os de Lula, com uma diferença de quase R$ 23 bilhões.
Mas em termos de montante investido pelas estatais, a gestão de Lula investiu significatimente mais, com a diferença frente a FHC chegando a quase R$ 36,4 bilhões, mesmo com o ano ainda sem terminar e com os dados mais atuais das estatais sendo referentes a outubro.
Entretanto, segundo alguns economistas, para uma avaliação definitiva sobre os investimentos, é preciso não só olhar o volume de alocações da administração direta, como também os números de investimentos das empresas privadas e dos estados e municípios.

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