Enquanto o Papa estiver em território brasileiro, a segurança terá um efetivo de 10.700 homens, sendo 9 mil das Forças Armadas e 1.700 da Força Nacional. Só em Guaratiba, onde acontecerá uma vigília e a missa campal, haverá 1.500 homens da Força Nacional. A Igreja vai entrar com a contratação de 2 mil seguranças privados.
Quem trabalha na organização do evento pelo governo justifica os gastos lembrando o caso de Madri, sede da jornada em 2011, quando 2 milhões de peregrinos se reuniram na capital espanhola. Os gastos do governo também ultrapassaram R$ 100 milhões, mas a arrecadação gerada pelos jovens no país superou as despesas em 200%.
Mobilidade do Papa preocupa
Funcionários que trabalham na organização da visita contam que um dos principais desafios é a questão da mobilidade. Para garantir a segurança do Papa, a prefeitura do Rio teve que negar um desejo do Vaticano, que queria que ele seguisse de papamóvel do Galeão até o Palácio Guanabara. Para viabilizar isso, seria preciso fechar a Linha Amarela, mas a prefeitura explicou para a equipe do Papa ser impossível.
Da parte do governo brasileiro, ainda há dúvidas sobre a presença da presidente Dilma Rousseff na cerimônia de despedida do Papa na Base Aérea do Galeão, no domingo (28 de julho). Por outro lado, já está confirmada a presença de Dilma na chegada do pontífice ao Rio, na tarde de 22 de julho, e um encontro privado dos dois logo depois no Palácio Guanabara. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também prestigiará o Papa no dia 24, durante a visita dele ao Hospital de São Francisco de Assis na Providência de Deus, na Tijuca. Lá o Papa fará um discurso.
FONTE: Jornalista Sebastião Barbosa
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