"Só dois tipos usam lenço no bolso para alguma eventualidade: os que têm gripe recorrente, para assoar o nariz, e os chorões contumazes.
Bolsonaro se enquadra nessa última categoria, mas duvido que as lágrimas do ex-presidente sejam verdadeiras, motivadas por algum sentimento da alma. Estão mais para lágrimas de crocodilo. Vejo no Google que a origem desse termo vem da antiguidade, com relatos de que os crocodilos do rio Nilo choravam para atrair suas presas.
Tal como os crocodilos do Egito, Bolsonaro verte lágrimas para despertar compaixão nos seus ingênuos seguidores, na esperança de que haja uma revolta popular para livrá-lo da cadeia. Para pegar sua presa, faz questão de não usar lenço e exibir o rosto molhado dessa gosma nojenta e desprovida de qualquer amor pelo que é humano.
À noite, quando ponho a cabeça no travesseiro para dormir, sempre me pego matutando por coisas que não entendo. Ontem, por exemplo, danei-me a pensar nos amigos com o coração do tamanho do mundo, mas que quando o assunto é política se transformam numa coisa inominada para mim, já que não sei explicar.
Como pode um homem com tantos crimes e tantas mortes nas costas, como Bolsonaro, ainda despertar a admiração de quem se gaba de ter Deus no coração? O que os leva a pensar dessa forma, já que o currículo do seu ídolo é recheado de "tanto horror e iniquidade"? O pior é que não há nada a fazer.
Pau que nasce torto morre torto."
Jornalista Remo Macedo
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