O assunto em torno do matadouro público de Parelhas reacendeu um debate que vai muito além da estrutura física do equipamento: trata-se, na verdade, de uma disputa por narrativa e protagonismo político.
O problema é que, no meio desse embate, quem mais perde é o povo de Parelhas, que continua sem acesso a um serviço essencial vendo o debate acontecer sem nenhuma solução.
O matadouro virou símbolo de uma guerra fria entre membros de um mesmo grupo político. E o que deveria ser uma pauta técnica, de saúde pública e infraestrutura, virou palanque político.
Infelizmente!
Enquanto o povo espera o serviço voltar a funcionar, a briga rende curtidas, comentários e discursos inflamados.
Um fala, o outro rebate, e o matadouro continua de portas fechadas.
O matadouro não precisa de palanque; precisa é de portas abertas e servindo à população.
Não interessa mais quem fechou, mas quem terá forças para reabri-lo