segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Perguntar não ofende: "A quem interessa a guerra de narrativas sobre a situação do matadouro público?"


O assunto  em torno do matadouro público de Parelhas reacendeu um debate que vai muito além da estrutura física do equipamento: trata-se, na verdade, de uma disputa por narrativa e protagonismo político.

O problema é que, no meio desse embate, quem mais perde é o povo de Parelhas, que continua sem acesso a um serviço essencial vendo o debate acontecer sem nenhuma solução.

O matadouro virou símbolo de uma guerra fria entre membros de um mesmo grupo político. E o  que deveria ser uma pauta técnica, de saúde pública e infraestrutura, virou palanque político.

Infelizmente!

Como perguntar não ofende: A quem realmente interessa essa briga? Certamente não ao cidadão, que quer ver o matadouro funcionando, os empregos gerados e a economia local fortalecida. 

A disputa de versões só interessa a quem aposta na divisão para se manter em evidência. O matadouro, que deveria estar servindo à população, virou o boi de piranha de uma disputa de narrativa que não vai levar a lugar nenhum.

Enquanto o povo espera o serviço voltar a funcionar, a briga rende curtidas, comentários e discursos inflamados. 

Um fala, o outro rebate, e o matadouro continua de portas fechadas.

O matadouro não precisa de palanque; precisa é de portas abertas e servindo à população. 

Não interessa mais quem fechou, mas quem terá forças para reabri-lo

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