segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O RN parou. Parou por quê? Por que parou?


O jornal “Tribunal do Norte” deste domingo trouxe com exclusividade um artigo de Robinson Faria em que o vice-governador aborda os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte nos últimos anos.
Robinson destaca o potencial econômico do Estado e a falta de investimento do governo Rosalba Ciarlini. Segue na íntegra:
Não faz muito tempo, o Rio Grande do Norte era citado como um exemplo de Estado com potencial econômico para se desenvolver e gerar riquezas para sua população. Muitos eram os argumentos: temos petróleo, gás, sal, minérios, carcinicultura, fruticultura, têxteis, pescados, turismo.
Temos também uma matriz energética favorável, com rede de gasodutos que abastece boa parte dos municípios do Estado, usina termoelétrica e um excepcional potencial de energia eólica.
Em síntese, seria a partir dessas condições básicas que o Rio Grande do Norte teria o seu crescimento econômico alavancado. E assim passaríamos por uma espécie de boom econômico.
Seria.
Não foi o que aconteceu. A despeito da pujança experimentada pela economia brasileira nos últimos anos, o que proporcionou vigoroso crescimento ao Nordeste e a formação de uma nova e ampla classe média brasileira, o nosso Estado vive um período de estagnação econômica.
Recentemente, o IBGE divulgou levantamento sobre a variação do Produto Interno Bruto dos Estados brasileiros. Lamentavelmente o Rio Grande do Norte ficou na lanterninha, apresentou o menor crescimento entre os Estados do Nordeste e ficou na 24º posição no ranking brasileiro do crescimento do PIB.
A falta de investimentos do Governo do Estado está condenando o Rio Grande do Norte a uma situação de inércia em diversos setores produtivos e gerando péssimas perspectivas e consequências quanto às necessidades de crescimento econômico.
Sem investimentos em obras estruturantes e logísticas e sem investimentos na produção, o Rio Grande do Norte não apenas não resolve os gargalos da sua economia, como também perde competitividade e assiste passivo a debandada de projetos e empreendimentos importantes para lugares mais bem aquinhoados com eficiente ação do poder público.
A atual gestão do Governo do Estado investiu em 2011 apenas 2,7% da receita consignada no Orçamento Geral do Estado. Com uma receita de R$ 7,45 bilhões no ano, apenas R$ 202 milhões foram destinados para investimentos. Continuar lendo 
FONTE: Blog do Ailton Medeiros

Nenhum comentário: