Foto: João Gilberto
O deputado estadual José Dias(foto), líder do PSD na Assembléia Legislativa, reagiu de forma veemente às declarações do senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, ao jornal O Estado de São Paulo, e reproduzida aqui no blog.
Na entrevista ao Estadão, na edição de ontem, Agripino afirmou que o DEM não iria fazer coligação com o PSD no pleito de 2012 porque o partido de José Dias não tinha história.
Na opinião do líder do PSD na Assembléia, José Agripino não poderia ter dado uma entrevista tão infeliz.
Declarando que “respeita a trajetória pessoal do senador José Agripino, caracterizada pela sua competência”, José Dias ressaltou que o presidente nacional do DEM tem uma biografia política alicerçada na ditadura militar.
“Eu não gostaria de ter uma biografia política como a do senador José Agripino, forjada no serviço à ditadura militar. O senador é uma cria da ditadura militar”, fuzilou José Dias em entrevista exclusiva ao blog nesta quarta-feira(28).
José Dias foi mais longe e enfatizou que José Agripino deveria vestir verde-oliva, numa alusão à vestimenta utilizada pelos militares.
“Para ser justo, José Agripino deveria vestir verde-oliva, pois se não fossem os generais Golbery do Couto Silva, Ernesto Geisel e João Figueiredo, bem como o padrinho Marco Maciel, pela famosa vinculação dos votos, ele não teria sido prefeito de Natal, governador do Estado e nem senador da República”, disparou José Dias.
E emendou: “Acredito que pelo seu valor intelectual, o senador seria hoje um grande capitão de indústria”.


O deputado Fábio Faria, vice-líder do PSD na Câmara Federal, reagiu de maneira veemente às declarações do senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, que chamou de “sem história” os correligionários do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, além de reforçar a tese de que não há interesse dos democratas em compor aliança com os peessedistas na eleição municipal do próximo ano.
Depois de enfrentar uma das maiores crises de sua história, com a perda de correligionários para o recém-criado PSD do prefeito Gilberto Kassab, a direção do Democratas (DEM) pretende recuperar espaço nas eleições municipais de 2012 e se fortalecer para a disputa de 2014, incluindo até a hipótese de um voo solo para a sucessão presidencial. Apenas em 2011, o DEM perdeu 17 deputados federais de um total de 43, um senador de um total de seis parlamentares e um governador de um total de dois, além de prefeitos, vereadores e deputados estaduais, a maioria para o PSD.







