sábado, 23 de outubro de 2010

A surra que a gente quer dar neles é nas urnas’, diz Lula em comício

‘Ele disse que ‘tentaram fazer armação’ para acusar petistas de violência.
Na quarta (20), José Serra foi atingido por objetos durante caminhada.

Ardilhes Moreira Do G1, em Carapicuíba
Carreata de Dilma e Lula tem encontro com militantes do PSDB em DiademaCarreata de Dilma e Lula tem encontro com
militantes do PSDB em Diadema
(Foto: Ardilhes Moreira/G1)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (23), durante comício em Carapicuíba (SP), que a “surra” que os aliados da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, querem dar nos adversários tucanos é nas “urnas”. Na última quarta (20), o candidato José Serra (PSDB) foi atingido na cabeça por objetos durante uma caminhada pelas ruas do Rio de Janeiro.
“Se a gente for provocado, a gente não tem que aceitar provocação, porque a surra que a gente quer dar neles é nas urnas, no dia 31. Nós não queremos agredi-los, nem com palavras nem com gestos, nós queremos encher as urnas de 13”, disse o presidente, ao lado de Dilma.
Em referência à agressão sofrida por Serra, o presidente disse que os adversários na disputa presidencial fizeram uma "armação” para acusar os petistas de agressão. "Tentaram fazer uma armação para dizer que nós somos violentos", afirmou. Ele lembrou que foi derrotado três vezes nas urnas e jamais recorreu à violência.
"Eu perdi em 1989, eu perdi em 1994, eu perdi em 1998, e cada vez que eu perdi, não havia da minha parte ataque e nem jogo sujo contra o adversário. Mas eles, que falam em democracia, não sabem perder", disse.
Em Diadema, carreata de partidos adversários se encontram na Avenida AlbaEm Diadema, carreatas se encontraram
na Avenida Alba (Foto: Ardilhes Moreira/G1)
Dilma quer 'paz e amor'
Dilma foi a primeira a discursar no comício em Carapicuíba. A candidata petista pediu para que os militantes não cedam a provocações e criticou os adversários. "Nessa eleição, nós vimos gente semeando o ódio. Nós não semeamos ódio”, disse.
“Nós queremos a paz e o amor. Nós queremos uma campanha que seja como isso daqui, uma festa democrática”, disse Dilma.
Sem confrontos
Mais cedo neste sábado, Lula e Dilma participaram de uma carreata em Diadema, no ABC. A carreata petista, que era seguida também por militantes que caminhavam atrás do carro da candidata, teve como ponto final uma praça na Avenida Alba, centro da cidade. Nesse local, uma carreata de apoiadores de José Serra, se encontrou com o grupo adversário.
Após insistentes pedidos para que a militância não entrasse em provocação, feitos pelo animador do carro de som petista, o grupo pró-Dilma fez um cordão de isolamento na praça para que os favoráveis ao candidato Serra se deslocassem sem risco de confronto. Agentes de trânsito e ao menos quatro carros da PM deram apoio para liberação do trânsito.

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