quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

SAIU EM DEFESA: "Flávio Bolsonaro não quer cremação e diz que Adriano foi "brutalmente assassinado"

No fim da manhã desta quarta-feira, o senador Flávio Bolsonaro recorreu às redes sociais para pedir às autoridades que evitem a cremação do corpo do ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega. Em uma publicação no seu perfil do Twitter, o parlamentar afirmou ter recebido a denúncia de que “há pessoas acelerando a cremação de Adriano da Nóbrega para sumir com as evidências de que ele foi brutalmente assassinado na Bahia”. 

A família de Adriano pretendia cremá-lo na manhã desta quarta-feira, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio. A cremação, no entanto, não foi autorizada pela Justiça do Rio.

A mãe e a ex-mulher do ex-capitão do Bope, Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Costa, foram lotadas no gabinete de Flávio Bolsonaro quando era deputado estadual, em 2018. No mês passado, a família do miliciano foi acusada pelo MP de participar de um suposto esquema de rachadinha no gabinete do parlamentar, na Alerj. Segundo o pedido de busca e apreensão feito pelos promotores, as duas teriam transferido R$ 203 mil para Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do presidente.
Em 2003, Flávio Bolsonaro homenageou Adriano com uma moção de louvor e congratulações da Alerj. O texto da moção de número 2.650/2003 dizia que o ex-capitão do Bope, que na época era primeiro-tenente, seria homenageado “pelos inúmeros serviços prestados à sociedade”.
Um trecho da justificativa, assinada pelo então deputado Flávio Bolsonaro, dizia: “no decorrer de sua carreira, atuou direta e indiretamente em ações promotoras de segurança e tranquilidade para a sociedade, recebendo vários elogios curriculares consignados em seus assentamentos funcionais. Imbuído de espírito comunitário, o que sempre pautou sua vida profissional, atua no cumprimento do seu dever de policial militar no atendimento ao cidadão. É com sentimento de orgulho e satisfação que presto esta homenagem”.
O GLOBO


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