quarta-feira, 27 de abril de 2016

MANOBRA: "PSDB decide dar apoio integral a eventual governo Temer"

Após mais de uma semana de embates públicos entre algumas das principais lideranças do partido, o PSDB decidiu nesta terça-feira que dará apoio integral ao governo de Michel Temer, inclusive com a participação em ministérios caso haja convite.
A unidade tucana só saiu após o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aderir à linha que vinha sendo defendida pelos senadores José Serra (SP) e Aloysio Nunes Ferreira (SP) e defender publicamente o apoio integral da legenda ao governo peemedebista. Assim, acabou sendo derrotada a posição de apoio apenas parlamentar, que vinha sendo propagada pelos dois principais pré-candidatos da legenda à presidência: o senador Aécio Neves (MG) e o governador Geraldo Alckmin (SP).
Um dia após o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PMDB) ser contra a nomeação de integrante do partido, o tucano disse não ver o menor problema “se houver convite”. Para ele, o partido deve ajudar o país, principalmente na questão econômica.

PERIGO: "Collor vai a Temer propor programa contra a crise"

O senador Fernando Collor (PTC-AL), primeiro presidente da República a sofrer impeachment, esteve nesta terça-feira no gabinete do vice-presidente Michel Temer. Ao deixar o local, em uma rara fala à imprensa, declarou que a reunião foi para anunciar um plano de diretrizes de reconstrução nacional produzido pelo bloco moderador participante da comissão que analisa o impeachment da presidente: PTB, PR, PRB, PTC e PSC.
— Solicitamos essa audiência com o vice-presidente para apresentar a ele, como já apresentamos ao Senado, à sociedade e ao Palácio do Planalto, um programa fruto de estudos realizados pelo próprio bloco de reconstrução nacional. Uma série de observações que nós entendemos importantes para que, sendo seguidas, essas sugestões possam tirar o país da crise — disse.
Questionado sobre o que achava sobre o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff, Collor, recuou e encerrou a entrevista. — Nós estivemos aqui tratando com o vice-presidente da república de uma questão objetiva. O resto é outra crônica — completou o senador.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Fátima Bezerra cita pesquisa do Ibope que mostra apoio da população a Dilma

Em pronunciamento nesta segunda-feira (25), a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) afirmou que o Senado terá papel fundamental nessa etapa do processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. Se corroborar a decisão da Câmara dos Deputados que admitiu a abertura do processo, o Senado deverá analisar o mérito da questão, por meio da verificação da existência do crime de responsabilidade.
Nesse ponto, Fátima Bezerra acredita que ficará provado que as chamadas pedaladas fiscais não podem fundamentar um pedido de impeachment e, por isso, qualquer decisão no sentido de afastar Dilma da Presidência deverá ser classificada de golpe.
A senadora ainda citou dados de pesquisa do Ibope, divulgada no domingo, que mostram que apenas 8% dos brasileiros acreditam que o impeachment de Dilma e a nomeação de Michel Temer ao cargo de presidente da República será a melhor saída para o país.

PESQUISA: "62% querem novas eleições e 8% preferem Temer"

A pressão popular por uma chegada antecipada das eleições marcadas para 2018 é grande: 62% querem eleger um novo presidente já. Pouca gente aprecia as alternativas. Só 25% defendem a permanência de Dilma e meros 8% preferem um governo do vice Michel Temer. Mesmo assim, os principais candidatos viram sua taxa de rejeição aumentar – enquanto a intenção de voto caiu. Como se vê, a corrida presidencial está aberta.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

AO VIVO: "11ª Sessão ordinária da Câmara Municipal de Santana do Seridó"

SANTANA DO SERIDÓ: "Audiência Pública sobre o projeto SIM (Serviço de Insperção Municipal)"

SANTANA DO SERIDÓ: "Hudson Brito viabiliza apoios para o seu projeito de eleição"

Durante entrevista nesse final de semana na Rádio Rural de Parelhas, o secretário de Articulação com os Municípios, Hudson Brito (PSD), confirmou que irá buscar viabilizar sua candidatura para prefeito.
Inclusive, ele poderá ter o apoio de Ivanildo Pereira, do PR. Hudson Brito também contará com o apoio do presidente da Câmara Municipal, Ivan Dantas, vereador pelo PSD.

PERGUNTAR NÃO OFENDE: "O que será da Lava Jato com o PMDB comandando tudo?"

A Lava Jato enfrentará em breve um de seus mais difíceis desafios. Na medida em que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff avança e o vice Michel Temer fica mais próximo de ocupar o Palácio do Planalto, surge a pergunta: o que será da operação com o PMDB no poder? Caso se confirme o afastamento da petista em votação no Senado, o Executivo e as duas casas do Legislativo estarão sob o comando de peemedebistas. Os três chefes do Executivo e do Legislativo – Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha – foram citados por delatores do esquema de corrupção da Petrobras. Os dois últimos são alvos de investigação formal pelo suposto envolvimento na Lava Jato. Cunha, inclusive, deve ser alvo de duas novas denúncias, segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável pelos pedidos de investigação de políticos com foro privilegiado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Se a situação de Cunha é mais complicada – ele já é réu no STF –, a de Renan e Temer tende a se agravar conforme novos acordos de delação premiada são firmados com a Justiça. Segundo a revista Época deste final de semana, o engenheiro José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix preso desde setembro, disse aos procuradores ter pago propina a operadores que falavam em nome dos dois peemedebistas. Ele disse também que, durante os governos petistas, ambos foram responsáveis pela nomeação de afilhados políticos em estatais como a Petrobras e a Eletronuclear.
Além disso, em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da operação na primeira instância, o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou na segunda-feira que Renan recebeu propina de 6 milhões de dólares (cerca de 24 milhões de reais) em 2006. O pagamento seria referente a um contrato de fretamento do navio-sonda Petrobras 10.000. O delator está preso desde janeiro de 2015.

DO BLOG: "Não tenho nenhuma dúvida que a operação Lava-Jato será sepultada. Mais um ano e a lava-jato será lembrada apenas como um espaço de lavar carros".




Jean Wyllys é eleito melhor deputado de 2015

Com 19.809 votos, o deputado pelo Rio de Janeiro Jean Wyllys (Psol) foi eleito o melhor deputado de 2015 pelo público pela internet no Prêmio Congresso em Foco. O parlamentar também foi o mais bem avaliado em 2012 e 2013. Jean Wyllys também ganhou na categoria Parlamentares de Futuro e na Defesa da Cidadania e da Justiça Social. Além disso, foi o segundo deputado mais bem avaliado pelos jornalistas que fazem cobertura do Congresso Nacional.
O deputado do Psol é conhecido por defender os direitos dos movimentos LGBT, dos negros e das mulheres. Jean Wyllys foi um dos 167 deputados que votou contra a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Entre os deputados que ficaram entre os 20 mais bem avaliados, estão os parlamentares paulistas Eduardo Bolsonaro (PSC), filho do também deputado Jair Bolsonaro, Celso Russomano (PRB), Tiririca (PR) e Luiza Erundina (PSOL).

CORRUPÇÃO DE PAI PRA FILHO: "Janot atribui a Agripino (DEM) ‘estratégias de lavagem de dinheiro"

Ao requerer ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra do sigilo bancário e fiscal de José Agripino Maia (DEM/RN), presidente nacional do Democratas, o procurador-geral da República Rodrigo Janot atribuiu ao senador ‘estratégias de lavagem de dinheiro’.
Em manifestação de dezoito páginas entregue ao ministro Luís Roberto Barroso, o procurador assinalou que ‘no curso do complexo investigatório denominado Operação Lava Jato, colheram-se elementos que apontam no sentido da solicitação e do recebimento, de forma oculta e disfarçada, de vantagens pecuniárias indevidas por parte do senador’.
O afastamento do sigilo de Agripino, um dos principais e mais ferrenhos opositores do governo Dilma no Senado, foi acolhido pelo ministro Barroso. O ministro autorizou, ainda, o afastamento do sigilo de dados bancários e tributários de empresas e de familiares de Agripino, inclusive um filho dele, o deputado Felipe Maia (DEM/RN).

sexta-feira, 22 de abril de 2016

VÍDEO: "Robinson é vaiado e chamado de golpista em Assu"


Dias após o PT romper com o seu Governo, o governador Robinson Faria (PSD) ainda tenta colher os frutos das ações do Governo Federal.
Nesta quarta-feira (20), Robinson foi à Assú, participar da entrega de 396 casas do Programa Minha Casa Minha Vida, onde recebeu vaias aos gritos de “golpista”.
O fato se referiu ao voto dado pelo deputado federal Fábio Faria (PSD), filho do governador, favorável ao impeachment da Presidente Dillma Rousseff (PT).
O empreendimento recém entregue ajudará a diminuir o déficit habitacional da capital do Vale do Açu, hoje estimado em 1500 moradias.
Também acompanharam o evento, o deputado estadual Ricardo Motta, o superintendente estadual do Banco do Brasil, Ronaldo Alves, o delegado federal do Ministério da Integração Agrária para o Rio Grande do Norte, Caramuru Paiva, e o deputado federal Antônio Jácome.

MAU EXEMPLO: "Golpista Henrique Alves tem Carteira de Motorista apreendida na Blitz do Bafômetro em Natal"

O ex-ministro do Turismo e golpista, Henrique Eduardo Alves  se recusou a fazer um teste de bafômetro ao ser parado em uma blitz realizada pela Polícia Militar e Detran na madrugada da última quinta-feira (21) na Zona Sul de Natal. .Como não soprou o aparelho, a carteira de habilitação dele ficou retida.
Henrique Alves tem até cinco dias úteis para ir ao Detran reaver o documento. Sem o teste do bafômetro não ficou comprovada a ingestão de bebida alcoólica. Assim, ele não vai responder criminalmente. Mas, ele ainda vai responder administrativamente e vai pagar multa de R$ 1.915,40.

REAÇÃO: "Mais de um milhão de internautas pedem a cassação de Cunha"

O Globo
Mais de um milhão de internautas já assinaram uma petição online pedindo a cassação do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A campanha, hospedada na plataforma global Avaaz, foi criada em outubro do ano passado, mas viu o número de assinaturas explodir após a votação pela abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Segundo Diego Casaes, coordenador de campanhas no Brasil e membro da Avaaz há cinco anos, a petição havia conquistado 250 mil apoiadores até o fim do ano passado. Um primeiro boom foi identificado quando as notícias sobre contas na Suíça do deputado foram divulgadas, mas o ritmo de adesões arrefeceu. Até abril deste ano, o site contava 330 mil assinaturas.
Depois que a Câmara votou favoravelmente ao envio do processo de impeachment para julgamento no Senado, o coordenador da Avaaz notou um grande aumento no número de assinaturas — usando o jargão, ela havia se tornado “viral”. Por volta das 14h15m da terça-feira, a petição atingiu o milionésimo apoiador. Na tarde de quarta feira, outras 200 mil pessoas já tinham assinado.




Mineiro acusou Fábio Faria e o governo de traidores

O deputado Fernando Mineiro, do Partido dos Trabalhadores, tem feito desabafos na imprensa e no plenário da assembléia Legislativa, acusando o Governo Robinson Faria e seus seguidores, em especial, seu filho Fábio Faria, de traidores do PT.
Estiveram aliados, PT e PSD, na campanha eleitoral, aliança que possibilitou Robinson chegar ao governo do estado. O RN foi dos poucos estados do Brasil, que contou com a presença de Lula no programa eleitoral de televisão, recomendando a candidatura de Robinson Faria. O deputado Mineiro não se conforma de ver seu partido agora abandonado pelos antigos aliados e dispara: “traidores e golpistas”.
O Diário Oficial dessa quarta feira, dia 20, seguindo orientação do PT que colocou todos os cargos à disposição do governo, traz a exoneração dos cargos indicados pelo partido. Fica decretado assim, o afastamento do PT em definitivo, selando o rompimento. Pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores, têm feito côro às acusações de Mineiro, revoltadas com o comportamento do governo, em relação ao PT.

BRASIL: "Manifestantes protestam contra Temer em São Paulo"

Manifestantes do movimento Levante Popular da Juventude fizeram um ato na manhã de hoje (21) em frente à residência do presidente em exercício Michel Temer, no Alto de Pinheiros, zona oeste da capital paulista.
Carregando cartazes com imagens de Temer, instrumentos musicais, coreografias e gritos de “Não vai ter golpe”, os manifestantes protestaram entre as 08h e as 09h da manhã. Eles deixaram o local em um ônibus.
Segundo Larissa Sampaio, uma das integrantes do movimento, o ato foi destinado a chamar a atenção para o que chama de golpe contra a presidenta da República, Dilma Rousseff.

ZÉLIA DUNCAN: "Andamos tão enviesados moralmente que, no Brasil, até o diabo pede misericórdia e todos dizem amém!”

A cantora Zélia Duncan fez uma dura crítica ao deputado Jair Bolsonaro, que dedicou seu voto do impeachment a um coronel da ditadura, e disse que ele mantém um ‘pacto sinistro’ com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB):
“O rei dos réus presidindo a sessão já deveria ser ilegal, e, eu pergunto: exaltar assassinos confessos na hora de um voto tão importante para todos não seria também algo que precisa de uma consequência? Esse mesmo sujeito, Jair Voldemort Bolsonaro, exalta também Eduardo Cunha, o cínico dos cínicos, esfrega na nossa cara esse poder sombrio que os une, o poder de tirar o pudor do armário. O pudor de ser uma criatura da lama virou orgulho de repente. Andamos tão enviesados moralmente que, no Brasil, até o diabo pede misericórdia e todos dizem amém!”, escreveu ela em artigo.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

CONGRESSO SEM MORAL: "Dos 513 deputados, 299 têm ocorrências judiciais, mostra pesquisa"

Quase a totalidade dos 513 deputados federais votaram no plenário da Câmara dos Deputados e decidiram sobre o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O processo se baseia em crimes de responsabilidades da presidente, como as “pedaladas fiscais”. A votação escancarou as deficiências do Congresso brasileiro.
Levantamento da Agência Lupa, usando a base de dados do site Excelências e informações extraídas do sistema de busca de ações penais do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrou que 299 parlamentares da atual legislatura possuem “ocorrências” na Justiça e/ou nos Tribunais de Contas, isto é, quase 60% do total. A publicação ainda mostrou que 76 deles já foram condenados.
Com os dados, a Lupa fez um extenso mapa capaz de informar os brasileiros sobre quantos deputados federais possuem inquéritos (investigações) em aberto e/ou ações em andamento, estejam eles correndo nos tribunais de justiça, de contas, eleitorais ou superiores.

JOAQUIM BARBOSA: "É de chorar de vergonha! Simplesmente patético".

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e hoje advogado Joaquim Barbosa utilizou nesta segunda-feira, 18, seu perfil no Twitter para desabafar sobre seu descontentamento com o teor dos votos dos deputados no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no último domingo. O ex-ministro não se manifestou a favor nem contra o impeachment da petista.
“É de chorar de vergonha! Simplesmente patético!”, afirmou o ex-ministro que ficou famoso pela sua atuação dura no processo do mensalão, que levou à prisão os principais nomes da cúpula do PT. O comentário de Barbosa foi feito logo após criticar a imprensa brasileira e recomendar aos seus seguidores assistirem a entrevista de Glenn Greenwald à emissora de TV americana CNN e também lerem a matéria da revista britânica The Economist listando as justificativas dos deputados em seus votos pelo impeachment.
Nos votos, a maioria dos parlamentares favoráveis ao afastamento da petista não fizeram nenhum comentário ou posicionamento sobre as pedaladas fiscais – manobras contábeis que embasam o pedido de impeachment – e utilizaram como justificativa seus próprios familiares, “deus”, “cristianismo”, o fim da corrupção, dentre outros motivos que surpreenderam até jornais internacionais.

Veja indicados até agora no Senado para comissão do impeachment

O processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff começou seu trâmite no Senado com a eleição da comissão que vai analisar o caso. Os blocos partidários indicam nomes para formar o colegiado, que terá 21 membros titulares e 21 suplentes. A quantidade de indicados é proporcional ao tamanho das bancadas das legendas que formam o bloco.
A eleição da comissão foi antecipada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) de terça-feira (26) para segunda (25). Ainda não fizeram indicações oficiais os blocos: do PMDB, de apoio ao governo (PT e PDT), Democracia Progressista (PP e PSD) e Socialismo de Democracia (PSB, PPS, PC do B e Rede)
Veja os nomes indicados até agora para compor a comissão no Senado:
Bloco da oposição (DEM, PSDB e PV)
– Titulares
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
Antônio Anastasia (PSDB-MG)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
– Suplentes
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Bloco Moderador (PTB, PR, PSC, PRB e PTC)
– Titulares:
Wellington Fagundes (PR-MT)
Zezé Perrella (PTB-MG)
– Suplentes:
Eduardo Amorim (PSC-SE)
Magno Malta (PR-ES)

Renan antecipa para segunda-feira eleição da comissão de impeachment

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) antecipou da próxima terça-feira (26) para segunda (25) a eleição dos membros da comissão especial que apreciará o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Inicialmente, Renan havia dado prazo até sexta (22) para que os líderes partidários indicassem os membros do colegiado, e a eleição ocorreria na terça seguinte.
Senadores da oposição se opuseram à ideia inicial de Renan e pediram que a comissão fosse composta ainda na segunda. Irritado, Renan Calheiros disse que não poderia obrigar que os líderes indicassem os membros e afirmou que ele próprio faria a escolha, se necessário, após o prazo de 48 horas.
O presidente do Senado chegou a dizer que pode pedir ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que assuma o comando da Casa legislativa antes do previsto em lei, para comandar o rito do impeachment e dirimir questionamentos. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do PSDB, então sugeriu manter o prazo de 48 horas para indicações, mas propôs antecipar a eleição do colegiado de terça para segunda.