terça-feira, 27 de novembro de 2012

Wilma defende seu governo e Henrique Alves lhe dá apoio



A vice-prefeita eleita do Natal e ex-governadora Wilma de Faria (PSB) ocupou espaço em seu endereço na rede de microblogs Twitter, para defender seus governos. Isso é normal, claro.

Mas o que é teoricamente “anormal”, é a postura de um de seus principais adversários, o deputado federal Henrique Alves (PMDB). Ele arrimou o direito da ex-governadora à réplica e ao bom debate, postura que muito aliado dela não tem.

Wilma contestou o secretário interino do Desenvolvimento Econômico do Estado, Sílvio Torquato. Ele responsabilizou sua administração pela pífia colocação do Rio Grande do Norte no ranking dos estados brasileiros divulgados pelo IBGE.

- Retrovisores de plantão apressaram-se em apontar nossa gestão como responsável pela pouca evolução deste indicador no RN. Equívoco! – afirmou Wilma.

Ela lembrou que a crise internacional do petróleo causou solavanco nos índices à época: “Apesar dos bons níveis de petróleo em nosso governo, a crise internacional de 2008 baixou o preço pela metade afetando a medição do nosso PIB.”

Acrescentou ainda: “Cometem flagrante de má-fé, desconhecimento ou ignorância sobre a composição do PIB do nosso Estado, fortemente baseada no petróleo.

Henrique

O deputado federal Henrique Alves acompanhou a argumentação de Wilma no Twitter e não a contestou. Defendeu a legitimidade da abordagem e a apuração equilibrada dos números, com foco na observação da conjuntura citada pela ex-governadora.

- Ex-governadora Wilma de Faria contesta números IBGE, ao tempo de seu governo. Faz o correto. O que qualifica o debate. Tão necessário à realidade do RN. Apurar – salientou o parlamentar.

Wilma destacou, que “elevamos o PIB do RN ao quarto estado do NE – disputando com o Maranhão. Excluído o episódio atípico do petróleo, fomos dos que mais cresceram.”

Nota do Blog – Só para lembrar: na campanha eleitoral de 2010, Henrique apoiou a candidatura a governador de Iberê Ferreira (PSB), que fora vice de Wilma e era tambném apoiado por ela.

Huum! Sei não…

Por Carlos Santos

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