quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Novo Bolsa Família de 600 reais vai exigir vacinação em dia, inclusive contra Covid


Em 2023, o Auxílio Brasil – programa de transferência de renda pago pelo governo federal, deve voltar a se chamar Bolsa Família, conforme já antecipado pela equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.


A mudança, entretanto, tem gerado dúvidas em muitos beneficiários, que estão com medo de deixar de receber o auxílio ou não sabem se será preciso realizar um novo cadastro.

O Auxílio Brasil, que foi implantado no lugar do Bolsa Família pelo presidente Jair Bolsonaro, atende atualmente cerca de 21 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social.

Tudo indica que, assim como aconteceu na migração do Bolsa Família para Auxílio Brasil, o retorno para o programa original não exigirá um novo cadastramento por parte dos beneficiários.

Apesar de não necessitar o recadastramento, pode ser que algumas famílias que ganham o Auxílio Brasil deixem de receber a ajuda após a migração para o Bolsa Família. Isto porque, segundo a equipe de Lula, o programa deve incorporar algumas regras a mais. Confira a seguir:

Exigência da atualização da carteira de vacinação;(inclusive Covid)

Exigência do comprovante de matrícula escolar (no caso de famílias com crianças);

Acompanhamento pré-natal para gestantes;

Acompanhamento de ações socioeducativas para crianças em situação de trabalho infantil;

Acompanhamento de mães que realizam a amamentação
Cadastro Único

Um dos atuais requisitos para a participação no programa, o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), deve ser mantido como porta de entrada para o Bolsa Família em 2023.

O CadÚnico é um banco de dados que reúne informações da população de baixa renda do Brasil e já está disponível em formato digital através de site ou aplicativo.



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