A I Conferência Municipal dos
Direitos das Pessoas com Deficiência de Parelhas aconteceu na manhã de
hoje,
14, na APAE PARELHAS, contando com a presença de várias autoridades,
entre elas
Prefeito, Vice, Vereadores, Secretários Municipais e Conselheiros
Municipais.
O evento abordou o tema ‘Um Olhar
Através da Conferência Sobre Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU:
Novas
Perspectivas e desafios’ e debateu quatro eixos: I Educação, esporte,
trabalho
e reabilitação profissional; II Acessibilidade, comunicação, transporte e
moradia; III Saúde, prevenção, reabilitação, órteses e próteses e; IV
Segurança, acesso à justiça, padrão de vida e proteção social adequados.
Um dos representantes da Câmara
Municipal no evento foi o Vereador Antônio Januário Neto, que é
cadeirante, e
aproveitou a oportunidade para falar de acessibilidade: “É preciso
investir em
iniciativas que aumentem a acessibilidade, o emprego para o PNE –
Portador de
Necessidades Especiais. A iniciativa privada tem que parar de pensar que
dar um
emprego a um deficiente é ajudar a um coitadinho. Temos capacidade de
desenvolver trabalhos como qualquer outra pessoa”.
Francisco Medeiros, Prefeito,
falou das ações em prol dos deficientes: “Nós apoiamos as ações, mas não
vamos
fingir que está tudo perfeito! Tem muita coisa para ser melhorada e é
com muita
serenidade que digo que depois desta conferência, temos que formar o
Conselho
das Pessoas com Deficiência do município, e então trabalhar cada vez
mais”.
O evento foi organizado pela
Prefeitura através da Secretaria de Assistência Social e Habitação.
Representantes das secretarias de educação e saúde também participaram,
ouvindo
dos PNE e dos pais quais são as principais dificuldades que eles
enfrentam no
dia a dia.
O evento contou com a palestra de
Márcia Maria Guedes, Conselheira Estadual dos Direitos da Pessoa com
Deficiência. Ela, que além de atuar no conselho, é mãe de um portador de
necessidades especiais, pode explanar sobre os quatro eixos temáticos
propostos
na programação do evento.
“Eu tenho um filho que possui uma
doença degenerativa e que provoca envelhecimento precoce. Lutei para que
a
escola o aceitasse. Hoje ele é formado em administração e trabalha no
SEBRAE.
Minha maior felicidade foi quando seu chefe me disse que ele não tinha
deficiência,
e sim muita eficiência”, contou a palestrante, emocionada.
Após a conferência, um relatório
será preparado para que possa fazer parte do debate na Conferência
Estadual dos
Direitos da Pessoa com Deficiência, e também no evento a nível nacional.
Ambos
acontecem ainda este ano.